Se você tem um dinheiro para investir, mas está na dúvida se aposta em fundos imobiliários ou em imóveis, leia nosso artigo para conhecer as diferenças das modalidades e também qual o melhor investimento no cenário atual.
Aposta na segurança
Em tempos anteriores, a aposta mais acertada sempre foi em imóveis. Afinal, nada é mais seguro que tijolo e concreto. Todavia, atualmente pode-se investir capital também em fundos imobiliários. É uma alternativa que será apresentada abaixo.
Fundos imobiliários x imóveis
Quando se investem em fundos imobiliários, não se adquire o imóvel todo, mas apenas uma cota, que pode ser uma parte de um conjunto de propriedades ou empreendimentos. Geralmente são shoppings, hospitais e salas comerciais.
A vantagem de apostar nessa modalidade é que o investimento inicial é baixo, bem menos do que o necessário para investimento em imóveis na Zona Sul do Rio de Janeiro (um dos m2 mais caros do Brasil), por exemplo. O fundo imobiliário é mais acessível porque há variação no preço das cotas, podendo ser de apenas uns trocados a vários milhares de reais, dependendo da parte.
E mais: o fundo imobiliário não exige o pagamento de impostos obrigatórios no investimento de imóveis, como o Imposto para Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), equivalente a 3% do valor do imóvel; a escritura e seu registro; a comissão do corretor e as taxas do despachante.
A renda obtida pelo investimento em fundos imobiliários é variável, ou seja, pode aumentar ou diminuir. Por este motivo, quem prefere investir em algo mais seguro deve apostar nos imóveis. A aquisição de cotas de fundos imobiliários é indicada para quem tem perfil moderado a arrojado de investidor, que pode se arriscar a ter prejuízos a curto prazo. Porém, os rendimentos dos fundos imobiliários tendem a ser acima do mercado de imóveis.
A rentabilidade das duas modalidades
Continuando o que estávamos explicando acima, a rentabilidade é diferente nos dois casos. Isto porque quem investe em imóveis obtém seu retorno pela locação do imóvel, ou sua venda. O cálculo dos rendimentos é feito em cima do valor do aluguel.
Pelos fundos imobiliários, a renda é obtida pela valorização das cotas, e ela é semelhante ao mercado de ações. Ou seja, é necessário arcar com os custos de corretagem (definidos pela corretora de valores, que são os emolumentos e a taxa de manutenção), mais a taxa de custódia, sendo esta obrigatória para investimentos de valor superior a R$ 300.000,00. A taxa de custódia é definida em tabela da corretora, de acordo com o montante de cada investidor.
Os fundos imobiliários também podem trazer rendimentos pela alta liquidez, já que é possível vender as cotas sempre que desejar, sendo que o processo é auditado, seguro e transparente, com isenção fiscal.
Os riscos de cada investimento
Os investidores de fundos imobiliários precisam ter bastante confiança no administrador do fundo, pois ele é o responsável por investir em determinado imóvel. Além deste risco, há o risco de mercado, isto é, todo investimento está sujeito às condições da economia, que pode causar variação no preço dos ativos.
Os investidores de imóveis tem mais controle nesse quesito, pois eles podem decidir qual imóvel será investido e qual a sua forma de lucro. Contudo, a liquidez é baixa, bem menor do que o investimento em fundo imobiliário, já que pode ser muito difícil vender um imóvel. Pelo contrário, vender uma cota parece ser mais fácil.
Outro risco inerente ao investimento em imóveis acontece por parte da sua ocupação: o inquilino pode atrasar o pagamento do aluguel, ou então o imóvel pode ficar desocupado por muito tempo, gerando falta de lucro no período.
Qual é o investimento mais atraente?
Após análise das duas modalidades de investimento, é possível dizer que o investimento em fundos imobiliários é mais atraente do que o investimento em imóveis. Porém, antes de fazer esta aposta, é importante analisar o aporte inicial do investidor, o seu perfil e os seus conhecimentos na área. Não é recomendado iniciar um investimento sem esse estudo do investidor.
E mais: só invista em imóveis se você pretende alugar ou vender. Adquirir para moradia própria não é considerado investimento, já que em outro momento haverá a venda para posterior compra de outro imóvel.
Após a leitura do artigo, já descobriu qual é a sua opção de investimento ideal?