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Quanto pior melhor (o retorno)

Publicado 25.03.2014, 12:04

A melhor dos últimos tempos, da última semana

Naquela pataquada da pesquisa eleitoral que mostraria queda da Dilma (e não mostrou), o Ibovespa registrou a sua melhor semana em 2013 até então.

Hoje conseguimos estender a alta, mesmo com as apostas para a inflação explodindo (de 6,11% para 6,28% da semana passada para cá), apostas renovadas para a trajetória de alta da Selic (de 11% para 11,25% no final desse ano) e PIB(inho) crescendo 1,7%.

É o velho sentimento do “quanto pior melhor”, que vimos recentemente nos EUA e estamos vendo também na China.

O retorno

Nos EUA, cansamos de assistir ao mercado comemorar dados ruins da economia, como um potencial indício de que o programa de retirada dos estímulos seria adiado, ou viria em ritmo mais brando.

Quanto piores os indicadores de crescimento e manufatura na China, mais são alimentadas as apostas quanto a possíveis pacotes de estímulos adicionais no gigante asiático. Lembrando que na semana passada revelaram o pacotão de urbanização para o país.

Se a coisa degringolar de vez na economia brasileira, pode incitar o sentimento de mudança e - quem sabe - gerar um efeito nas urnas.

E o quanto pior melhor é ainda mais evidente sobre algumas ações específicas...


O polêmico bilhão da Petrobras

Petrobras está envolta em novos escândalos com a questão da compra da refinaria na Pasadena. Qual o impacto disso sobre as suas ações?

Vejamos... Trata-se de um evento passado, de dispêndio reconhecido em balanço, entre tantos outros investimentos muito mais significativos da estatal no mínimo controversos.

Dos mais recentes, dá para citar o “calote” tomando na associação com a venezuelana PDVSA para a refinaria Abreu e Lima. Petro deve assumir sozinha o investimento, da ordem de US$ 20 bilhões, de um projeto inicial que previa US$ 2,5 bilhões, e que está atrasado em mais de quatro anos.

Portanto, o polêmico US$ 1,18 bilhão passado de Pasadena talvez não seja assim tão relevante em se tratando do futuro das ações...

(Só que não)
Nesse mundo do “quanto pior melhor”, Pasadena será amplamente explorada na corrida eleitoral, e Petrobras, em vias de ter aberta uma CPI, sobe justamente sob o argumento de maior transparência e eventual melhora de gestão. Paradoxo pouco é bobagem.

O milagre da multiplicação

Com a força do pior-melhor e a fraqueza recente das ações, PETR4 da subiu 9,7% na semana passada. Some tudo isso ao multiplicador do mercado de opções, e ao amplificador (de variações) dos centavos, e terá uma escalada vertiginosa das opções da estatal. Melhor que no mercado de opções você pode explorar a volatilidade das ações, não tendo necessariamente de apostar em uma alta ou baixa dos papéis.

Nossa carteira semanal de opções vem incluindo seguidamente opções de Petro. Na semana passada, a carteira (toda) atingiu pico de rentabilidade de 13,4% já na segunda-feira, contra picos de rentabilidade de 9,2% e 22,4% nas duas semanas anteriores do mês de março.

A campeã da Copa

Petrobras, que, naturalmente, não foi mencionada entre as ações que ainda ganhariam com a Copa, desafio lançado no M5M da última sexta-feira.

“AMBEV vai bombar na Copa! 
Ainda mais com a permissão de consumo de cerveja nos estádios.
Afinal de contas, futebol sem cerveja é tão emocionante quanto levar a sogra para a lua-de-mel.”

A resposta do Clovis exprime o pensamento da maioria. Tanto pela cerveja, quanto pela sogra, quanto pelas ações que ainda ganham com a Copa: ABEV3 venceu a enquete com maioria arrasadora, levando sozinha 63% dos votos.

Gosto da AmBev, uma história limpa em Bolsa, forte geradora de caixa, com elevadas barreiras à entrada (marca forte, distribuição e consequente poder de repasse de preços), estrutura de capital confortável e um management qualificado.

ABEV3 está longe de ser uma ação barata. Nada a impede de ficar mais cara, e há de se pagar o preço da qualidade... Mas o fato de liderar de forma esmagadora a enquete diz algo: a percepção óbvia de benefício potencial a partir do evento já vem sendo incorporada aos preços da ação há um bom tempo.

O racional também vale para Alpargatas (ALPA4), Marcopolo (POMO4) e afins.

Maracanazo

As demais apostas vieram bastante pulverizadas, como a do João e do Gilberto (que não são a mesma pessoa):

“Warren Buffet, a Fifa e os países estrangeiros que endividaram o Brasil.”

“Pra mim vai ser a Forjas TAURUS ! Vai vender muita arma depois da copa, isto aqui vai virar terra de ninguém”

Em terceiro lugar apareceu a Cielo (CIEL3), seguida de Localiza (RENT3), Alpargatas (ALPA4), Oi (OIBR3), José Genuíno e IMC (IMCH3).

Ainda pudemos tirar uma mensagem curiosa dessa ingênua enquete. Num texto sobre ações, queremos é saber de futebol. Logo atrás da AmBev, tivemos uma segunda resposta bastante popular: “vai dar Brasil na cabeça”.

Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.

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