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Recuo de 30% da Amazon Neste Ano Indica que Boom do E-Commerce Acabou

Publicado 09.05.2022, 11:06
Atualizado 02.09.2020, 03:05
  • As vendas da Amazon no 1º tri subiram apenas 7% em comparação com a expansão de 44% no mesmo período do ano passado;
  • Apesar de alguns reveses nos resultados, a maioria dos analistas de Wall Street continua otimista com as perspectivas de longo prazo da companhia;
  • Bank of America vê “significativa” expansão nas margens de lucro de 2023 a 2025;
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  • O comércio eletrônico, que até agora era uma das áreas mais seguras da economia digital, está começando a mostrar sinais de fraqueza após dois anos de avanços notáveis.

    AMZN semanal

    A receita da maior varejista online do mundo, a Amazon.com (NASDAQ:AMZN) (SA:AMZO34), subiu apenas 7% no primeiro trimestre de 2022, em comparação com a expansão de 44% durante o mesmo período do ano passado. Essa foi a mais lenta taxa de crescimento trimestral da empresa sediada em Seattle desde o estouro da bolha das empresas “ponto com” em 2001 e o segundo período consecutivo de crescimento de um dígito.

    Uma semana depois, os resultados da Shopify, sediada em Ottawa (NYSE:SHOP) (SA:S2HO34), também decepcionaram os investidores. A plataforma focada em comerciantes reportou um lucro por ação menor do que a expectativa dos analistas. A companhia também forneceu projeções mais fracas de adição de novos clientes empresariais em 2022, dizendo que o crescimento do número de fornecedores em sua plataforma seria "comparável" ao de 2021.

    Esses balanços aquém do esperado desencadearam uma enorme liquidação de papéis desse setor e também de outros, sugerindo que os investidores não consideram que o segmento irá mostrar força no futuro próximo.

    Desde que a Amazon divulgou seus resultados, em 28 de abril, suas ações já despencaram mais de 14%. Elas fecharam o pregão de sexta-feira a US$ 2295,45, nível mais baixo para a ação em cerca de dois anos. Em 2022, sua queda é de mais de 30%.

    O poderoso rali nas ações de e-commerce, que atingiu seu auge durante os bloqueios sanitários da Covid-19 em 2020, está se revertendo rapidamente, à medida que essas varejistas eletrônicas enfrentam um conjunto de desafios, como a inflação nas máximas de quatro décadas; a disparada dos custos de mão de obra; os gargalos na cadeia global de fornecimento; e a atual pandemia.

    Sem recuperação rápida

    Para compensar essas perdas, no início deste mês, a Amazon elevou em 5% as tarifas para alguns de seus revendedores nos EUA, pela primeira vez na história da companhia. E, no último trimestre, a Amazon elevou o preço da assinatura do serviço Prime nos EUA, pela primeira vez em quatro anos, de US$ 119 para US$ 139.

    Apesar dessas medidas, a gerência da Amazon não vê uma rápida recuperação. O CEO Andy Jassy declarou o seguinte no último balanço:

    “Pode levar algum tempo, principalmente porque estamos enfrentando pressões inflacionárias e na cadeia de suprimentos, mas vemos um bom progresso em várias dimensões da experiência do cliente, como a velocidade das entregas, pois agora estamos nos aproximando de níveis que não eram vistos desde os meses imediatamente anteriores à pandemia, no início de 2020.”

    Apesar de alguns reveses nos resultados, a maioria dos analistas de Wall Street continua otimista com as perspectivas de longo prazo da companhia e sua posição de liderança no e-commerce. Embora alguns tenham ajustado seus preços-alvo na ação diante da desaceleração das vendas, muitos acreditam que qualquer fraqueza prolongada represente uma oportunidade de compra.

    Dos 56 analistas pesquisados pelo Investing.com, 52 recomendavam compra na AMZN, classificando-a como acima da média.

    AMZN - consenso dos analistas

    Fonte: Investing.com

    Entre esses pesquisados, o preço-alvo médio das ações em 12 meses era de US$ 3.676,75, para um potencial de alta de 60,18%.

    Uma área na qual a empresa continua impressionando é em sua divisão Amazon Web Services, unidade de serviços na nuvem da companhia. Ela atualmente gera a maior parte do seu lucro. A AWS registrou um crescimento de 37% em receita para US$ 18,4 bilhões. De fato, o número de compromissos que os clientes firmaram para aquisições futuras do serviço AWS disparou 68% desde o ano anterior, para US$ 88,9 bilhões.

    O Bank of America reduziu seu preço-alvo de US$ 4225 para US$ 3770 em uma nota após o balanço, dizendo que as pressões de custo deveriam ser “manejáveis” e que a Amazon registrará uma "significativa” expansão nas margens de lucro de 2023 a 2025, graças às suas unidades de serviços na nuvem, publicidade e marketplace.

    Os analistas da Cowen & Co. acreditam que a Amazon tenha bastante poder de precificação em relação ao Prime. A empresa ressaltou que uma elevação maior em suas assinaturas poderia compensar as perdas da AMZN no segmento de comércio eletrônico.

    Conclusão

    A Amazon enfrentará dificuldades para expandir seus negócios de e-commerce no atual ambiente inflacionário, criando obstáculos significativos para os preços das suas ações no curto prazo. Dito isso, os analistas são praticamente unânimes em suas visões de que a posição dominante da empresa em várias áreas da economia digital não está sob ameaça, e os investidores deveriam considerar a atual fraqueza como uma oportunidade de compra.

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