A Walt Disney Company (NYSE:DIS) divulgou o seu balanço do segundo trimestre na manhã desta quarta-feira. A empresa teve um lucro por ação (LPA) de US$ 1,39, acima da projeção do mercado de US$ 1,20. A receita trimestral entre abril e junho foi de US$ 23,2 bilhões, levemente acima de US$ 23,08 bilhões do consenso do mercado.
É um balanço que mostra claramente que a Disney está se preparando para uma desaceleração econômica, tomando todas as medidas necessárias em direção a uma matriz de receita mais resiliente e menos centrada na demanda do consumidor.
Embora isso deva servir como um aviso para outras empresas que buscam manter o crescimento dos lucros em alta apenas com a demanda de gastos discricionários, para a própria Disney, os números atuais colocam a empresa em uma posição muito melhor do que no ano passado.
Por um lado, as margens parecem muito sólidas devido a uma gestão financeira mais eficiente, como resultado dos cortes bem focados no início do ano. Por outro lado, a melhoria do posicionamento da Disney no segmento de streaming parece madura para se tornar o principal foco de crescimento da empresa no 4º trimestre e além.
Além dos ventos favoráveis sazonais que provavelmente ocorrerão assim que a empresa melhorar a aquisição de usuários no segmento, a corrida por eventos ao vivo deve ser uma boa avenida de crescimento, principalmente devido ao atual posicionamento único da Disney na área.
O resultado final é que a Disney continua a ser subestimada por um mercado que espera um ritmo muito mais rápido e inovador em meio ao frenesi da inteligência artificial (IA). No entanto, os números mostram que o CEO Bob Iger, que ficou 15 anos no cargo e retornou no fim de 2022, finalmente conseguiu controlar bem a recuperação da empresa, o que pode muito bem levar a ganhos sustentados à frente.
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