O S&P 500 é o principal índice de ações dos EUA, composto pelos papéis das 500 maiores empresas listadas em Nova York. Ou seja, investir no S&P 500 é a forma dos investidores colocarem seu patrimônio em linha com a performance da economia dos EUA e nas maiores empresas listadas no principal mercado financeiro do mundo, posicionando-se em diversos setores, como de tecnologia, saúde, consumo, energia, entre outros.
Por ser um índice de mercado não é possível investir diretamente nele, porém é possível ter acesso a alternativas para acessá-lo. Empresas como o CME Group, a principal bolsa de derivativos do mundo, disponibilizam instrumentos financeiros para que o investidor possa incluir ativos vinculados ao S&P 500 em sua estratégia e portfólio.
E o melhor: incluir derivativos vinculados ao S&P 500 é posicionar o patrimônio em dólar. Além de ser uma oportunidade de investir em um índice que apresentou altas anuais desde 2020 (com exceção de 2022).
Os derivativos não são somente para aproveitar o potencial de alta do S&P 500. Eles são também uma espécie de instrumento de proteção caso o investidor avalie que o principal índice de ações dos EUA tem uma tendência de baixa no curto prazo.
Para saber se o S&P 500 vai subir ou cair, o investidor avalia diferentes cenários e projeta possíveis acontecimentos futuros para proteger seu portfólio de acordo com sua estratégia de investimentos.
Antes de visitar a página educacional da CME, vamos dar um spoiler e lhe apresentar como funciona os derivativos ligados ao S&P 500 que são ofertados pela CME Group. Os derivativos são contratos de investimento que derivam de um determinado ativo, que neste caso é um índice de ação. Os principais produtos de derivativos vinculados ao S&P 500 são os contratos futuros e as opções.
Os contratos futuros são acordos para comprar ou vender o índice em uma data futura a um preço pré-estabelecido. Todo contrato futuro tem uma data de vencimento, que pode ser mensal ou trimestral. Esses contratos são liquidados em dinheiro, sem entrega de ativos.
São dois tipos de contratos: o mini S&P 500, que corresponde a 50x o valor do índice, e o micro S&P 500, que equivale a 5x o valor do índice. Por exemplo, se o S&P 500 estiver a 5 mil pontos, o mini S&P 500 equivale a US$ 250.000, enquanto o micro S&P a US$ 50.000. É importante mencionar que a margem inicial de entrar na operação é menor, de US$ 10 mil a US$ 12 mil no mini e de US$ 500 a US$ 1 mil no micro.
O micro S&P 500 está, inclusive, disponível para o investidor brasileiro na B3 (BVMF:B3SA3 (BVMF:B3SA3)), a bolsa brasileira, por meio de uma parceria com a CME Group. Dessa forma, o investidor brasileiro pode operar comprado ou vendido em relação ao S&P 500 diretamente no home broker de sua corretora de preferência.
Já as opções são derivativos que dão ao comprador o direito, mas não a obrigação, de comprar (opção de compra, ou call) ou vender (opção de venda, ou put) o índice a um preço específico em uma data futura
Os dois produtos exigem conhecimento técnico e estão sujeitos a uma maior volatilidade. Por isso, a CME Group disponibiliza uma página educacional para ensinar os fundamentos e como operar os derivativos.