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Soja: Preço do grão continua em queda, mas derivados sobem

Publicado 13.03.2023, 09:18

Mesmo com os preços da soja em grão em queda, as cotações do farelo e do óleo de soja voltaram a subir no mercado doméstico. Segundo pesquisadores do Cepea, a valorização dos derivados está atrelada à menor oferta na Argentina – principal abastecedora global de derivados de soja – e às expectativas de maior demanda, sobretudo externa, pelos derivados brasileiros. A produção de soja na Argentina foi projetada neste mês pelo USDA em 33 milhões de toneladas, a menor desde 2008/09. Essa retração se deve às altas temperaturas e ao déficit hídrico em grande parte do desenvolvimento das lavouras da safra 2022/23.

MILHO: SEMEADURA SEGUE ATRASADA, MAS SAFRA DEVE SER RECORDE

Apesar dos atrasos na semeadura da segunda safra de milho no Brasil, dados oficias seguem apontando produção nacional recorde. Já na Argentina, novos ajustes negativos nas estimativas levaram à redução na produção mundial – que, ressalta-se, só não caiu com mais intensidade por conta da maior colheita no Brasil e da manutenção na produção dos Estados Unidos. Neste contexto, pesquisadores do Cepea indicam que, enquanto produtores estão focados nos trabalhos de campo, consumidores nacionais adquirem novos lotes apenas quando há necessidade de recompor os estoques. Ainda assim, alguns demandantes acabam tendo dificuldades nas aquisições, por conta de questões logísticas – com o avanço na colheita de soja, o frete da oleaginosa tem certa prioridade.

MANDIOCA: COLHEITA AVANÇA, E PREÇOS SEGUEM EM QUEDA

Mandiocultores consultados pelo Cepea seguem com forte interesse na comercialização da raiz. Parte desses agentes tem necessidade de liberação de áreas e/ou de “fazer caixa”. Além disso, muitos vendedores preferem negociar agora, temendo novas quedas nos preços nas próximas semanas. No campo, as boas condições climáticas possibilitaram a retomada da colheita em muitas áreas, reforçando o aumento na oferta e pressionando os valores da raiz.

OVOS: EM UM ANO, VOLUME EXPORTADO CAI PELA METADE

As exportações brasileiras de ovos (considerando-se produtos in natura e processados) somaram 1,043 mil toneladas em fevereiro, pequeno aumento de 1% frente ao volume de janeiro, mas queda de significativos 50% em relação ao de fevereiro do ano passado, segundo dados da Secex. De acordo com pesquisadores do Cepea, a forte redução no escoamento externo em um ano pode estar atrelada à menor oferta de ovos no Brasil e à aquecida demanda doméstica, que tem impulsionado os valores de negociação no País e levado produtores a disponibilizar o produto no mercado interno em detrimento do externo.

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