Querendo o meu feijão
Temer vai liberar a importação de feijão.
Não é ao léu.
Quando em excesso, o feijão dá gases inflacionários.
Subiu +41,62% nos últimos 12 meses até maio.
Parece um detalhe anedótico, tão pequeno de nós dois, mas mostra pragmatismo.
Detalhes de grande repercussão não são apenas detalhes.
Profissa
Percebe o que rola nos bastidores?
All the small things?
Enquanto todos os olhares se direcionam para o Brexit, Temer vai acumulando vitórias importantes na Câmara e no Senado.
Eu e o Felipe vibramos ontem à noite com esta que chamamos de Lei de Profissionalização das Estatais.
Que foi, aliás, subestimada pela cobertura midiática.
Logo começa a nomeação dos novos dirigentes.
Se Temer seguir os exemplos de Petro e BNDES, o choque tende a ser brutal.
Se algumas estatais melhorarem bem, podem ser privatizadas a preços mais vantajosos.
The full monty
Vibramos também com os 100%.
Com inveja da Índia, a Câmara brasileira aprovou até 100% de capital estrangeiro nas aéreas.
Alguns entendem como ameaça; eu entendo como uma bela força às quatro grandes do setor.
TAM, Gol, Azul e Avianca têm registrado prejuízos.
Perdas de R$ 4,3 bi (Gol), R$ 1,25 bi (Latam), R$ 0,75 bi (Azul) e R$ 12,4 mi (Avianca).
Será que elas são todas incompetentes?
Difícil de acreditar.
Saberemos, ao certo, a partir de agora.
50 dias
“Ou mudamos a Constituição, ou não resolveremos a dívida da União”, disse Meirelles à Miriam Leitão.
É por aí mesmão.
Chega de rimas pobres. Precisamos versar sobre grandes mudanças, estruturais.
Eu e você queremos tais mudanças o quanto antes.
Mas temos que ter alguma paciência.
Até agosto, mediante o impeachment definitivo de Dilma Rousseff.
Guerras cambiais
A esta altura, talvez você tenha se esquecido de Dilma, mas certamente se lembra de Jim Rickards.
Jim é conselheiro da CIA para ameaças ao sistema financeiro global.
É também o autor de nossa série Strategic Intelligence, perfeita para os leitores cosmopolitas.
Vamos, então, ao que interessa.
Jim Rickards apresenta hoje uma nova estratégia de investimento, desenvolvida especificamente para lucrar com as chamadas “Guerras Cambiais”.