Calendário Econômico: Reunião do Copom, produção industrial e balanço da Petrobras
O Ibovespa avançou 0,55%, a 149.969 pontos na segunda-feira (27), enquanto o dólar recuou 0,42%, a R$ 5,37. Repercutiu, favoravelmente, a boa evolução das tratativas entre Tump e Lula da Silva, assim como as boas perspectivas para o encontro entre Trump e Xi Jingping na Coreia do Sul, na quinta-feira (30).
Clima é de distensão. Ainda temos a reunião do Fed, havendo janela para um corte de 0,25 pp na taxa de juro. Pesquisas indicam 99% disto acontecer, reduzindo a Fed Funds a 3,75% - 4,00%.
PRINCIPAIS MERCADOS
Índices futuros dos EUA operaram em alta nesta segunda-feira (27), sob a forma risk-on, refletindo as boas expectativas com as políticas comerciais do presidente Donald Trump. Os investidores seguem atentos nesta semana ao encontro entre Donald Trump e Xi Jing Ping.
Mercado abriu em forma “risk on” nesta semana, refletindo as boas negociações em torno dos acordos comerciais de Trump, tanto no Brasil como no mundo, na relação com a China.
Por aqui, houve avanços, mas é preciso atenção para o “nó fiscal”, ainda muito longe de uma solução. O que se comenta é que é esforço do governo federal deixar R$ 399 bilhões de fora do arcabouço fiscal em 2026, ano de eleição.
Diante disso, ainda existe arcabouço? O BCB já disse que a Selic deve se manter em 15% por tempo “suficientemente” prolongado.
Por outro lado, a desaceleração da inflação é um fato, derrubando as taxas no mercado futuro de DI.
Na pesquisa Focus já se fala em 4,56% para o IPCA em 2025, contra 4,70% na anterior, e 4,20% contra 4,27%, para 2026. Soma-se o IPCA-15 a 0,18%, contra 0,24% no anterior. A contribuir, o câmbio em apreciação e a redução no preço da gasolina. No futuro de DI jan29 a taxa era negociada a 13,04% hoje contra 13,46% há tres semanas. Muito se comenta haver espaço para começar o ciclo de corte da Selic já em janeiro de 2026.
