Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordinários
Descubra ações agora mesmo

Um Subprime 2.0 ?

Publicado 16.03.2023, 14:21

Desde o início de 2022, tem havido crescente preocupação com a crise atual nos bancos americanos. Embora existam algumas semelhanças com a crise financeira de 2008, elas são diferentes em alguns aspectos importantes.

Em 2008, a crise financeira foi desencadeada pelo setor imobiliário, com muitas pessoas que não podiam pagar suas hipotecas, resultando em empréstimos podres e inadimplência. Em contraste, a crise atual está ligada aos títulos do Tesouro americano. Os derivativos que desencadearam a crise de 2008 eram swaps de default de crédito, com um tamanho de mercado de US$ 50 a US$ 60 trilhões, enquanto os derivativos atuais são baseados em taxas de juros e têm um tamanho de mercado de mais de US$ 500 trilhões.

Os bancos americanos também tomaram decisões imprudentes, emprestando dinheiro a startups de tecnologia que não tinham um histórico financeiro estável e que nunca poderiam pagar suas dívidas. A falta de gestão de riscos e a baixa compreensão dos impactos da mudança de política do Federal Reserve em 2022, quando a taxa de juros subiu de 0,25% para 4,75%, levaram a perdas não realizadas de US$ 640 bilhões nas carteiras de títulos/dívidas de longo prazo dos bancos americanos.

Embora os ativos de risco tenham tido um aumento recente, isso é improvável que dure. Em março de 2008, houve uma recuperação da bolsa americana após o casamento forçado da Bear Stearns & Co. com o J.P. Morgan, mas essa recuperação foi de curta duração. E é provável que a situação atual siga um caminho semelhante.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Em resumo, a crise atual nos bancos americanos é muito maior e mais sistêmica do que a de 2008. Isso é preocupante, pois pode levar a uma recessão global e a uma queda nos mercados financeiros. É importante que os governos e reguladores tomem medidas preventivas para minimizar o impacto da crise e proteger a economia global.

A Suíça também não ficou de fora do problema!

O Credit Suisse (SIX:CSGN), um dos maiores bancos da Suíça e do mundo, tem enfrentado uma série de problemas que culminaram em uma derrocada recente. O banco, que já foi um símbolo de estabilidade e confiabilidade no setor bancário, agora enfrenta sérios desafios.

A crise do Credit Suisse começou em março de 2021, quando o banco revelou que sofreu perdas significativas com a quebra do fundo de hedge americano Archegos Capital Management. O banco estimou suas perdas em cerca de US$ 4,7 bilhões, o que teve um impacto significativo em seus resultados financeiros.

Mas o problema do Credit Suisse não parou por aí. Em abril de 2021, o banco enfrentou outro revés quando a Greensill Capital, uma empresa financeira de Londres na qual o Credit Suisse havia investido, entrou em falência. A falência da Greensill levou a perdas adicionais de US$ 1,5 bilhão para o Credit Suisse.

A situação se agravou ainda mais em junho de 2021, quando o Credit Suisse anunciou que iria encerrar dois fundos de investimento que haviam investido na empresa financeira de criptomoedas, a Tether. O banco estimou que os fundos haviam sofrido perdas de cerca de US$ 1,5 bilhão.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Esses problemas levaram a uma série de investigações e processos regulatórios contra o Credit Suisse. Em março de 2021, o banco foi multado em US$ 10 milhões pelo regulador financeiro suíço FINMA por falhas em sua gestão de riscos relacionados ao fundo Archegos. Além disso, o Credit Suisse está sendo investigado por autoridades suíças e americanas por seu envolvimento com a Greensill e a Tether.

A derrocada do Credit Suisse levou a uma queda significativa em suas ações e afetou sua reputação como um banco confiável e seguro. O banco também enfrentou pressão de seus investidores, que questionam a gestão de risco e a liderança do banco.

Em resposta, o Credit Suisse anunciou uma série de mudanças em sua gestão e operações. O banco demitiu vários executivos, incluindo o CEO Thomas Gottstein e o chefe de risco de investimento, e anunciou que iria reduzir sua exposição a negociações de risco mais elevado.

Em conclusão, a derrocada do Credit Suisse é um exemplo de como problemas em um setor podem afetar todo um sistema bancário. O banco está enfrentando uma crise de confiança e reputação, o que terá implicações de longo prazo para sua posição no mercado financeiro global.

Últimos comentários

Sempre a mesma história... nunca mudam. Nunca mudarão. E o mundo que pague a conta, pq eles nunca pagam. E ainda há quem defenda esse sistema podre.
UBS vai comprar...
compre btc e fuja dos bancos
assistir a grande aposta e entender como aqueles caras fizeram para ganhar com mercado colapsando. Bora colocar um trocado nessa nova aposta, usar dinheiro ganho no day trade ou seja se der certo ótimo, se der errado azar o dinheiro nao era meu até alguns dias atras
privatizem os lucros e estatizem os prejuízos kkkk viva o capitalismo estatal
Dias tensos virão...
vende tudo. crash pior que subprime
Ate que enfim jma analise boa! 👏🏻
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.