A moeda americana despencou em relação ao Iene japonês nesta última semana. À espera do payroll, o principal dados do mercado de trabalho dos EUA, a paridade se aproxima das mínimas atingidas durante o referendo do Reino Unido pela saída da União Europeia, em torno dos 100.500. A previsão unânime é de que os dados mostrem um aumento das vagas de emprego de 180.000, a taxa de desemprego está prevista para cair de 4,9% para 4,8%, ao passo que a média salarial por hora pode aumentar 0,2%, após ter ganhado 0,1% no mês anterior.
Tudo dependerá da confirmação destas projeções e de qual leitura os principais players farão, mas uma coisa é fato, a economia americana se mostra sólida e bem encaminhada a cada mês e cedo ou tarde, o FED aumentará sua taxa de juros. Resta saber se poderá ocorrer ainda em 2016 ou se poderá ficar para o 1º semestre de 2017.
No gráfico diário, notamos como a tendência principal é de baixa e, se tivermos movimentos de alta após a divulgação, poderemos ter altas até as resistências em 103.500 – 105.500. Se ocorrerem novas quedas, atenção ao suporte em 99.000, mínima de 2016.
Bovespa continua otimista
Nesta quinta-feira o mercado brasileiro inicia pregão com bom humor dos investidores, movimentando acima da linha de fechamento do dia anterior e da média móvel simples de 20 períodos, sofrendo uma correção dos seus preços com a formação de um novo topo e a entrada dos compradores como demostramos no gráfico de M15, mesmo assim o Bovespa segurou a alta atingindo os seus 57594 pontos que vão corresponder a um ganho em torno de + 0.91%.
Destaque para as noticias do cenário internacional com a redução da taxa de juros pelo Banco Central da Inglaterra, trazendo assim ainda mais otimismo para o Bovespa com o aumento de capital estrangeiro, contribuindo muito para a permanência do otimismo no dia de hoje.
Por Rodrigo Rebecchi e Jeimes Lopes dos Santos (Equipe Youtrading)