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Publicado originalmente em inglês em 10/02/2021
Ao que parece, a gigante petrolífera ExxonMobil (NYSE:XOM) (SA:EXXO34) está reconquistando a confiança dos investidores após um ano devastador.
Suas ações se valorizaram mais de 50% nos últimos três meses, na esperança de que o pior já tenha passado para esse expoente do mercado de óleo e gás, enquanto reestrutura suas operações e faz alguns cortes drásticos.
Antes de entrarmos nos méritos e deméritos de investir na ExxonMobil, é importante entender o que mudou para a empresa durante a pandemia e onde ela pretende chegar depois de enfrentar as condições de mercado mais desafiadoras que já viveu.
Ao divulgar seu balanço do 4º tri no mês passado, a Exxon registrou seu primeiro prejuízo anual nas últimas três décadas, devido ao colapso da demanda petrolífera e ao derretimento dos preços do óleo durante a pandemia de Covid-19.
O balanço mostrou que a Exxon teve uma desvalorização de ativos equivalente a US$ 19 bilhões, e seus fluxos de caixa ficaram negativos em US$ 20 bilhões após a inclusão das distribuições de dividendos.
Esse impacto foi mais devastador na Exxon em comparação com outros grandes gigantes da energia. A crise virou ao avesso a estratégia expansionista da companhia, baseada em grandes investimentos para encontrar mais petróleo e gás, no momento em que o mundo se move depressa em direção a fontes limpas de energia.
Além do crash de mercado gerado pela crise sanitária, a Exxon despediu milhares de colaboradores e foi retirada do índice de blue chips Dow Jones Industrial no final de agosto, após seu valor de mercado despencar.
Durante esse período, os investidores se mostraram extremamente céticos quanto à sua capacidade de continuar pagando dividendos. Nesse ínterim, surgiram denúncias de que a Exxon estaria supervalorizando seus ativos na Bacia do Permiano, além de uma reportagem dizendo que a empresa estava estudando uma fusão com a rival Chevron (NYSE:CVX) (SA:CHVX34).
Depois de enfrentar o ano mais difícil na história da empresa, o CEO Darren Woods elaborou um plano para reconquistar a confiança de Wall Street. O novo direcionamento da Exxon privilegia ativos lucrativos com maior potencial de valor futuro, como desenvolvimentos na Guiana e na Bacia do Permiano, exploração direcionada no Brasil e projetos químicos para aumentar a oferta de produtos de performance de alto valor.
Os investidores parecem ter gostado essa estratégia de recuperação. Os papéis da companhia, que fecharam na terça-feira a US$ 50,61, subiram mais de 50% no primeiro trimestre. Sua concorrente mais próxima, a Chevron, registrou praticamente metade desses ganhos no mesmo período.
Os analistas do JPMorgan, Goldman Sachs, Wells Fargo e Morgan Stanley emitiram recomendações positivas para Exxon nas últimas semanas, de acordo com a CNBC.com.
Essas empresas ficaram mais otimistas depois de verem uma melhora nos preços do óleo e gás. Isso ajudará a empresa a salvar seu dividendo trimestral de US$ 0,87 por ação. O retorno anual dos dividendos da ação gira em torno de 7%, um dos maiores entre as empresas americanas de megacapitalização.
Woods assegurou, no mês passado, que a cotação do barril de Brent acima de US$ 45 permitia que a empresa pagasse seus dividendos e aumentasse a flexibilidade das suas despesas de capital.
O barril de Brent a US$ 50 permite que a companhia invista US$ 16 bilhões em seu programa de gastos de capital, na faixa inferior da projeção feita pela empresa para 2021.
O Brent fechou a terça-feira cotado a US$ 61,10 por barril, seu maior nível em mais de um ano, após cair abaixo de US$ 20 no último mês de abril.
Com o aumento dos preços do petróleo e profundos cortes de custos, a Exxon parece estar seguindo no caminho certo. Com esses movimentos, a Exxon está mais bem posicionada para continuar distribuindo dividendos, seu maior atrativo para investidores de longo prazo.
Dito isso, a Exxon ainda é uma aposta arriscada. Ela continua altamente dependente da reabertura completa da economia e da forte demanda de petróleo.
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