Garanta 40% de desconto
👀 👁 🧿 Todas as atenções voltadas a Biogen, que subiu +4,56% depois de divulgar o balanço.
Nossa IA selecionou essa ação em março de 2024. Quais são as próximas ações a MASSACRAR o mercado?
Descubra ações agora mesmo

Volta do "Grau de Investimento" Vai Proporcionar Enorme Fluxo de Dólares Na Bolsa

Publicado 30.07.2019, 12:20
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Na coluna de hoje, vou falar novamente sobre o nível de risco-país, uma importante medida de risco de crédito considerada por investidores estrangeiros ao investir em determinado país, geralmente um mercado emergente como o Brasil.

Nessa semana o custo do swap de default de crédito (CDS, na sigla em inglês) de cinco anos do Brasil, uma medida do risco de calote do país, caiu para 126 pontos-base, menor nível desde setembro de 2014, quando o Brasil ainda tinha a classificação de grau de investimento pelas agências de rating.

O CDS é um contrato que funciona como um seguro de carro. Neste caso, o investidor compra um seguro contra o “calote” ou eventos de crédito, ou seja, o governo brasileiro fica inadimplente (default) e falha em fazer pagamentos da sua dívida externa. Quanto mais alto for esse prêmio de seguro (CDS), mais arriscado será investir em títulos de dívida externa do Brasil.

Dê uma olhada no gráfico abaixo, que mostra o desempenho do dado nos últimos 2 anos.

O risco-país medido pelo CDS subiu do patamar de 150 para 180 pontos em maio, em meio à tensão política entre o Congresso Nacional e o presidente Jair Bolsonaro para a aprovação da reforma da Previdência, bem como o aumento das tensões da guerra comercial entre EUA e China.

Com a aprovação da reforma da Previdência em 1º tuno na Câmara dos Deputados, o risco-país despencou para 126 pontos. Essa queda no risco-país é reflexo da melhora na percepção do investidor em relação ao Brasil e tem relação direta com a aprovação da Reforma da Previdência, com redução do déficit fiscal e redução do tamanho do Estado.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

O mercado financeiro sempre procura antecipar os eventos importantes e, neste caso, a expectativa é que a reforma da Previdência seja aprovada em outubro. Portanto, a aprovação da reforma da Previdência já é precificada no atual nível de risco Brasil.

Acredito que é uma questão de tempo para o Brasil recuperar o selo de grau de investimento novamente.

O Brasil já teve o selo de grau de investimento em junho de 2008, bem antes da crise imobiliária no Estados Unidos. Infelizmente, alegria de pobre dura pouco e a classificação de risco brasileira foi rebaixada para grau especulativo em setembro de 2015.

O Brasil tem classificação de risco “Ba2” pela Moody’s, dois níveis abaixo do grau de investimento; “BB-” na classificação da S&P e da Fitch, três degraus abaixo do selo de bom pagador. O rating do Brasil tem perspectiva “estável” nas três agências de risco

Emissões de dívidas de empresas brasileiras

Na semana passada, as empresas brasileiras estavam realizando emissões de dívida no mercado internacional com custo médio equivalente a 246 pontos-base acima dos títulos do governo dos EUA (Treasuries) que são a referência para calcular o custo de dívida das empresas.

O custo de emissão de dívida das empresas brasileiras (246 pontos base) ficou abaixo dos outros países emergentes (257 pontos), uma diferença favorável ao Brasil de 11 pontos que não acontecia desde outubro de 2014, quando o Brasil tinha o grau de investimento.

Quanto tempo para o Brasil recuperar o grau de investimento?

Na minha opinião, o Brasil irá recuperar a classificação de grau de investimento no segundo semestre de 2020.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

A aprovação da reforma da Previdência é apenas o primeiro passo do Governo, que ainda precisará fazer a reforma tributária e colocar o país na rota do crescimento sustentável novamente.

O principal indicador que as agências de rating analisam para classificar o risco Brasil é o nível de endividamento público, que atualmente está 78% do PIB (51,5% em 2013).

A dívida pública cresceu muito nos últimos anos devido à forte retração da economia em 2015 e 2016, com forte queda de 7% no PIB no período.

Somente com a volta do crescimento econômico (PIB crescendo de 2% a 2,5% ao ano), com aumento da arrecadação, que a relação dívida pública/PIB irá estabilizar e as agências de risco poderão elevar o rating do Brasil.

O primeiro passo será quando a reforma da Previdência for finalmente aprovada em outubro de 2019, assim as agências de classificação de risco (rating) deverão mudar a perspectiva do rating de “estável” para “positiva”. Assim, o caminho ficará livre para a elevação do rating do Brasil.

A volta do grau de investimento vai proporcionar um enorme fluxo de recursos de investidores estrangeiros para o Brasil, o que é bastante positivo para a bolsa de valores.

Últimos comentários

Eu nào acredito, antes que as Agencias vai mudar o Rating, vai passar minmo 2/3 anos
Com aprovação da previdência, e mais algumas reformas que estão por vir, investimento em renda variável vai ser ótimo.
Acho Que está reforma só vai aumentar a liquides dos ativos ... os valores das blue chips já estão nas alturas....os gringos só compram a preço baixo ....e os bancos , grandes investidores vão aproveitarem para se desfazerem as ações ...sobe no boato cai no fato ... a reforma da previdência não resolve o caos de infra estrutura do país , não resolve o problema da educação , no máximo evita o suposto colapso nad contas do governo no futuro.
Faltou o gráfico
quando que a globo aprova alguma coisa ? o que tem a ver o corte de verba da globo com investimentos no país ? o que eu perdi ?
Se a Globo deixar "chorar" as verbas cortadas o Brasil deslancha!
quando que a globo aprova alguma coisa ? o que tem a ver o corte de verba da globo com investimentos no país ? o que eu perdi ?
Se for para comentar bobajadas, fica quieto e não estraga o artigo. Mania de todo mundo em querer dar opinião em algo que não conhece
uma emissora do tamanho da globo JOGANDO contra o executivo prejudica todos éisso é fato
Vdd, quem comenta não muda o artigo! Pelo que vejo está claro que ninguém espera o que está por vir e não vai demorar não, vencer no mercado eh para poucos(to no mercado desde 2006 ;) ), boa sorte a todos...
@Guilherme, boa tarde... Qual a previsão de acontecer esta crise. tenho ativos e gostaria de investir na bolsa. Acho que nao é um bom momento ?
Então o movimento da economia mundial eh fim de ciclo econômico, o risco eh muito alto ao meu ver e dados econômicos que estudo, eu to fora, mas isso eh uma decisão sua...
Amigo. Faça cursos. Nao entre sem estar preparado. Sabendo operar os riscos são definidos por você. Da para ganhar com a bolsa subindo ou caindo. Basta nao remar contra a maré.
inventa outra, a reforma da previdência não colou, abre posições SHORT
Só gritar Lula livre que a bolsa cai 10mil pts
Ta maluco dar essa dica pro cara. Com short o cara nao tem limite de perda. Eu hein.
quanta besteira no mesmo comentário
post referente ao comentário do colega abaixo, dizendo quem o fim do mundo está próximo.
kkkkk, não vai voltar agora, pode esquecer... Não antes da crise mundial derrubar a Bovespa, pior que a maioria ta comprado e vão perder muito dinheiro, mas como sabemos o mercado financeiro é um sistema de transferir riqueza do pobre pro rico e esse tipo de post eh a confirmação de que pouquíssimos sabem o que a economia mundial espera pra todos no médio prazo... Igual 2008 vão assistindo ai... Claro que estou estou assistindo de fora o circo pegar fogo ;)
sim só compro ativo bom nada de ativo meia boca
@Guilherme, boa tarde... Qual a previsão de acontecer esta crise. tenho ativos e gostaria de investir na bolsa. Acho que nao é um bom momento ?
 a crise chega dia 7 quarta-feira, rsrs
Por ai... O caminho eh longo, mas a caminhada ja comecou. Excelente post.
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.