A única certeza que tenho, é da inflação aqui no BR! No 1º dia de ataque à Ucrânia pela Rússia, já havia setor cravando iminente aumento (como o de gás, por exemplo), pautado pela alta de aproximadamente 10% do petróleo na abertura do pregão, que naquele momento superava os 100 dólares. Porém, tal movimento arrefeceu e o mesmo fechou com alta modesta, próxima de 2%. Já hoje 25/02, no 2º dia de ataque à Ucrânia, o barril do petróleo Brent cai cerca de 2% aos 93 dólares. Ou seja, mesmo que a Rússia pare o ataque e o petróleo saia menor do que entrou nessa guerra, o "barulho" criado pela repercussão da guerra, já será suficiente para que lobistas de diversos setores que mandam no país, adiram a um aumento nos preços e inflacionem tudo que puderem, sobre a prerrogativa da guerra, já precificada/aceita na mente de um povo que pouco lê!
Caso o FED aumente juros, continuo achando que não será em março, sob qualquer pretexto (guerra, etc)! O Brasil é muito ruim e o cenário é de recessão para 2022! Porém, está precificado como péssimo e, com isso, vejo o país "barato/subestimado". Contudo, PETRO e VALE serão as vedetes do ano! Metaverso, fintechs e as que "caíram muito" (MGLU), são para amadores! Commodities tendem a valorizar e tais companhias estão negociando 4X EBTIDA! Por fim, basicamente é comprá-las e ser feliz!
Christine Lagarde adota a postura "hawkish" (controle inflacionário), pois não há outra alternativa de curto prazo e, com isso, os juros subirão pela zona do euro. Porém, mesmo que tal descontrole inflacionário já reverbere pelos EUA, duvido que o FED faça o mesmo no curto prazo, já que medidas de tapering (retirada gradual de estímulos) estão em curso e os americanos não têm como prerrogativa aumento da taxa básica, como instrumento de controle da inflação! Ou seja, continuo duvidando de aumento por lá!
Eu lhe diria:
1) A probabilidade de um ataque efetivo (com armas e mortos) seria muito pequena, pois a pequena ilha é, ao mesmo tempo, uma gigante no mundo de microchips, não havendo outro país com capacidade, qualidade e velocidade similares de produção. Ou seja, tal feito "abastece" o desenvolvimento de tecnologias no globo, o que inclui a China. Daí, concluímos que existe uma espécie de escudo invisível que protege Taiwan, de efetivos ataques chineses!
Portanto, baixa!
2) Engana-se quem acha que Taiwan é protegida pelos EUA por pura compaixão americana. Além de deter certo privilégio no que tange a movimentos chineses por lá, os EUA só fazem o que fazem por induzirem um estilo de venda casada, pois assim, "protege" a ilha, ao passo que a mesma, compra seus produtos bélicos. No entanto, a grande frustração da China está na alto proclamada independência Taiwanesa reconhecida pelos americanos, mas que não passará de uma guerra fria.
3) Caso ocorresse, haveria sell off nos mercados globais!
Interromper o rali americano? Somente uma volta da COVID-19 que resulte em fechamento da economia por lá, como estamos vendo na Europa! Ainda que menor, tal risco existe, pois ainda há muitos cidadãos americanos (maioria texanos negacionistas) que relutam em se vacinarem. A proporção é menor, mas existe esse risco!
Já a inflação, mesmo que muito alta, deve ser amenizada ao decorrer de 2022 (que a impressão de dólar será menos). Ou seja, a relação risco X retorno no mercado americano continua muito boa (invistam em BDRs)!
Por aqui, a melhor coisa é esperar se a BOVESPA terá força para romper a barreira psicológica de 100mil pts e rumar aos 93mil pts, pois lá a relação de risco X retorno se tornará bem interessante, em especial à VALE3.
Absolutamente não! Powell fechou a torneira de impressão dinheiro e que isso baste, mas mesmo que não tal medida não contenha a inflação, ele definitivamente não subirá juros! Por lá, eles não têm a prerrogativa dos juros como arma para conter a inflação!
Todos, com exceção dos EUA, pois Powell claramente não pretende aumentar juros em seu mandato! Caso a inflação por lá (EUA) surpreenda negativamente - subindo e se mantendo acima do esperado - aí ele fecha a torneira da impressão de dólar. Do contrário, ele a mantém aberta e pressiona o mercado internacional e contribui com a expansão do emprego em seu país! Tal postura é também claramente parte do jogo na guerra cambial com a China!
O FED flertar com a possibilidade de "tapering" (estreitamento gradual - expressão para avisar que começará a reduzir as compras de títulos públicos e hipotecas), talvez para mitigar os custos dos pacotes econômicos, somado à possibilidade de impor um teto da dívida e, para piorar, adicione a crise da Evergrande (gigante incorporadora imobiliária da China), temos uma incógnita no ar. Ou seja, desconfiança será a grande protagonista para esse finzinho de setembro. Todo cuidado é pouco! Porém, acredito que compraremos IBOV mais descontado após tal repique em curso!
Pra mim, o ponto alto da Merkel, foi na metade de 2015 ao humilhar Alexis Tsipras, o primeiro-ministro "porra-louca" da Grécia. Ela endureceu, impôs privatização e corte de gastos à Grécia, venceu o embate, humilhou o esquerdista Tsipras e, na prática, o destitui do governo grego e balançou o SYRIZA (Partido da Coligação da Esquerda Radical da Grécia). Mulher de pulso firme, boa retórica e que o brasileiro deveria conhecer, mas infelizmente por aqui, "nos" orgulhamos de mulheres bem menos interessantes!
Pra mim, o ponto alto da Merkel, foi na metade de 2015 ao humilhar Alexis Tsipras, o primeiro-ministro "porra-louca" da Grécia. Ela endureceu, impôs privatização e corte de gastos à Grécia, venceu o embate, humilhou o esquerdista Tsipras e, na prática, o destitui do governo grego e balançou o SYRIZA (Partido da Coligação da Esquerda Radical da Grécia). Mulher de pulso firme, boa retórica e que o brasileiro deveria conhecer, mas infelizmente por aqui, "nos" orgulhamos de mulheres bem menos interessantes!
Creio que Ben Bernanke seja o sucessor de Powell. Agora, se o mercado vai gostar!? Acho que a princípio não, pois remete ao governo Obama, já que o fora no passado! Porém, com a atual adoção de uma postura mais “hawkish” (controle da inflação) pelo Powell, caso Ben se confirme e tenha postura "dovish" (pelo aumento do emprego = consumo/demanda). Aí, após primeira ata do FED, as bolsas (EUA) continuarão rumando a topos históricos, o que nos ajuda (BOVESPA) por aqui!
Pra mim, a atual bolha no mercado é causada por três características: um Federal Reserve (FED, o BC americano) muito amigável (promete deixar os juros muito baixos por muito tempo); uma variação extrema de preços e um comportamento louco de investidores, pois acham que o mercado vai subir pra sempre (este é o sentimento de quase todos os que conheço).
Além disso, atentem que, cerca de 30% do PIB dos EUA foi gerado por meio de pacotes de estímulo econômico e acabou nas mãos de investidores individuais que estão alocando este dinheiro em ativos de risco e especulativos.
Sendo assim, não é difícil concluir que em determinado momento, estes pacotes de estímulo serão encerrados e o dinheiro que está fluindo para o mercado como uma torneira aberta vai começar a pingar e os mercados vão se ajustar. Ou seja, quanto mais alto o mercado for, mais doloroso será voltar ao normal.
Impossível saber! O certo é que o fetichismo em criptomoedas tende a dar prejuízo aos seus investidores, pois além da falta de "driver" para amparar suas direções, a cada semana surge uma nova cripto prometendo movimento semelhante ao Bitcoin nos últimos meses. Além disso, enquanto tal mercado oscilar diante de falas desconexas do Elon Musk, tais investimentos serão sempre uma grande especulação que sempre terá um amigo "inteligentinho" dizendo que ganhou horrores. Porém, nos dias de trinta, quarenta por cento de quedas, eles somem!
Jamais! O que fará o rali dos mercados arrefecer, será a inflação que se desenha para 2022 nos EUA!
Ou seja, todo o resto é obviedade, pois sabemos que inflação alta, gera menos poder de compra. Logo, impacta nas empresas e, em caso de descontrole, gera desemprego...
O atual rali se dá pela iminência do impacto das injeções de dólares pelo Biden na economia, mas quando este (impacto) acontecer, será passado e, aí, o mercado interpretará a herança imediata deixada pelo mesmo, que é claro, será a inflação (aí o mercado pode cessar tal rali, mas isto em meados de 2022)!
Enquanto Powell e Musk guiam os touros na charge, amparados pelo pacote de US$ 2 trilhões anunciado por Joe Biden para reformar a infraestrutura dos EUA e impulsionar a adoção de fontes renováveis de energia e a eletrificação da frota automotiva do país. Vive-se no S&P 500, um momento único de rompimento dos 4mil pts. Ou seja, tal dinheiro promete uma transformação histórica para a economia norte-americana. Mesmo que para que o plano saia do papel, ainda haja certo obscurantismo no que tange à matemática de divisão do pacote.
Já por aqui (BR), vivemos a desconfiança com o orçamento, que reflete um desgoverno total. Aí, claro, temos um IBOVESPA ziguezagueando pra lugar algum!
A grande verdade é que a população mundial (sim, pois não sou adepto da "síndrome de vira-lata"), só espera algo divino, ou milagroso, já que colhemos um lockdown extenso, por conta da ESCOLHA de não mantermos o distanciamento social (claro que subtrai-se desta conta, os que não têm opção)!
A desculpa que mais ouvimos é que estamos todos "cansados" de distanciamento e precisamos sair para não enlouquecermos! Com isso, buscamos o bode expiatório às nossas escolhas e nossa preguiça em aderirmos, ou fazermos a nossa parte!
Desta maneira, somamos a incompetência de quase todos os líderes mundiais (exceto a primeira ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern e a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen).
Por fim, não importa o investimento em vacina, ou em qualquer outra forma de cura, ou prevenção se não fizermos nossa parte! gosto de exemplificar com o caso do vírus Ebola, que só foi exterminado em meados de 2008, quando as pessoas na África, deixaram de tocar os mortos por recomendação da OMS!
A única certeza é da Inflação, seja nos países injetores de capitais, seja nos países incompetentes às medidas econômicas, contribuindo assim, com a desvalorização de suas moedas frentes ao dólar, resultando na inflação local (como no caso do Brasil que ainda tem o "plus" de um BC lerdo em tomar decisões) .
27.02.2021 15:13
A verdade é que as economias ainda não retornaram do pré-crise e, sem dúvida que há uma demanda reprimida (o que manterá demanda pelo petróleo). Já com relação à paralização no Texas, temos um efeito sim, mas passageiro e pontual de aumento diante de tal problema, mas o rumo da commodity por pelo menos cinco anos, (ainda) será pujante!
Quanto aos papéis, prefiro a ON (PETR3) que se subir, vejo como repique para rumar aos R$ 17,74 (nesta região o risco X retorno já interessa mais).
O ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE) e agora primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, deverá conquistar ampla maioria em votos de confiança que ocorrerão nas duas Casas do Parlamento italiano. Porém, ele será limitado por seu pouco tempo no poder e pelo poderio financeiro e político maior da Alemanha e da França. Sim, pois quando fora presidente do BCE, Draghi sempre argumentou pela finalização da união monetária. Agora, ele teria dito a partidos italianos que um orçamento comum da zona do euro é prioridade. Ou seja, este contraponto vem num momento de fim de mandato que independente do resultado, o torna sim, um tipo de "Mestre da Ilusão"!
Déjà vu (que significa "já visto" em francês), por definição é a expressão usada para descrever aquela sensação de que você já esteve em determinado lugar/situação ou já fez a mesma coisa antes, ainda que o senso comum lhe garanta que isso não é possível.
Ou seja, obviamente que 2021 não tem nada a ver com COVID-19, pois diferente do passado recente (advento da mesma), em 2021 temos algo mais, a esperança que fora introduzida através das vacinas, até então já iniciadas nos principais países do mundo.
Por fim, temos previsibilidade, o que era impossível há alguns meses (início da doença). No entanto, não há Dejà Vu, definitivamente!!!
Tio Sam vê sua moeda desvalorizar frente aos mercados emergentes (em breve a China sairá desta categoria "emergente" e será protagonista), ao mesmo tempo que vê tais mercados em alta.
Na minha opinião, os emergentes seguirão "de lado" após tal movimento, esperando que as médias móveis subam, para só daí subirem mais!
Com isso, o nosso Ibovespa tem como principal alvo após sua proximidade às médias acontecer, a região dos 133k!
Claro que este é o ideal para o nosso mercado, além de ser o mais prudente a se considerar, mas tudo pode acontecer! Bons trades!
O pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão que acaba de ser lançado à economia americana pelo presidente Joe Biden, ataca duas frentes de uma vez, pois trata de amparar os mais flagelados e, ao mesmo tempo, estimulará o consumo, já que ele também prevê usar as ferramentas de política fiscal e monetária, na esperança de assim, reduzir o desemprego a tal ponto que a demanda por mão de obra cresça, gerando maiores salários aos trabalhadores.
Se somarmos tal esforço com a campanha de vacinação na terra do Tio Sam, teremos redução no desemprego mais rápida que em qualquer outra recessão. Ou seja, as expectativas são razoavelmente boas às bolsas.
Outra coisa de efeito favorável é que os países do velho continente seguirão a mesma toada e, tal alinhamento das economias é algo positivo e gerador de expectativas positivas.
Por fim, vivemos em um tipo de "fundo do poço" que certa vez li Fernanda Young dizer: "Por lá, há molas", prestes a nos impulsionar à normalidade! E o melhor? O mercado sabe disso!