Na terça-feira, a Seaport Global Securities elevou sua classificação para a Berkshire Hills Bancorp (NYSE:BHLB) de Neutro para Compra, estabelecendo um preço-alvo de 39,00€. A elevação segue o anúncio da Berkshire Hills Bancorp na segunda-feira de que irá adquirir a Brookline Bancorp em uma fusão de iguais totalmente em ações. O negócio é avaliado em aproximadamente 1,14 bilhões€, ou 12,68€ por ação da Brookline Bancorp.
Atualmente negociada a 29,87€, a BHLB tem mostrado forte impulso com um retorno de preço de 43,76% nos últimos seis meses. A análise do InvestingPro indica que a ação está atualmente avaliada de forma justa, com insights adicionais disponíveis no abrangente Relatório de Pesquisa Pro.
A Berkshire Hills Bancorp recentemente aumentou seu capital em 100 milhões€ a um preço de 29,00€ por ação, o que resultará em uma estrutura de propriedade pós-fusão de 51% para os acionistas da BHLB, 45% para os acionistas da BRKL e 4% para novos investidores. A liderança da entidade combinada consistirá em David Brunelle como Presidente do Conselho da BHLB, com Paul Perrault servindo como Presidente e CEO e Carl Carlson como CFO e CSO, ambos da BRKL.
O fechamento da transação está previsto para ocorrer no segundo semestre de 2025, com data-alvo de 30 de setembro de 2025. Após o fechamento, a Berkshire Hills Bancorp espera aumentar seu dividendo para 1,29€ por ação dos atuais 0,72€, que atualmente rende 2,41%. A empresa tem mantido pagamentos de dividendos por 25 anos consecutivos, de acordo com os dados do InvestingPro.
O banco fundido terá 24 bilhões€ em ativos e 18 bilhões€ em depósitos, apresentando um custo de depósitos (COD) de 2,57%. Os assinantes do InvestingPro ganham acesso a análises detalhadas de dividendos e 6 ProTips adicionais que fornecem insights cruciais sobre a saúde financeira da BHLB.
Espera-se que a integração dos dois bancos resulte em um banco pro forma com presença significativa no mercado, incluindo uma participação de mercado de depósitos entre as 10 principais em 14 das 19 Áreas Estatísticas Metropolitanas (MSAs) pro forma. O analista destacou o forte posicionamento da franquia combinada no mercado da Nova Inglaterra, particularmente dentro da MSA de Boston, onde ocupa a 8ª posição geral e é o 3º maior banco com sede em Massachusetts atendendo a área.
As projeções financeiras para a entidade fundida incluem um aumento de 40% no lucro por ação para o ano fiscal de 2026 e um período de recuperação da diluição do valor contábil tangível de 2,9 anos. Espera-se também que a fusão melhore o retorno sobre ativos (ROA) e o retorno sobre o patrimônio líquido tangível médio (ROATCE), com previsões de 1,28% e 16,5%, respectivamente, para o ano fiscal de 2026. Com uma capitalização de mercado atual de 1,26 bilhões€ e um índice P/L de 31,71, a BHLB mostra forte potencial de crescimento após esta fusão estratégica.
Em outras notícias recentes, a Berkshire Hills Bancorp e a Brookline Bancorp anunciaram um acordo definitivo para uma fusão avaliada em aproximadamente 1,1 bilhões€. Este desenvolvimento resultará em uma instituição financeira com 24 bilhões€ em ativos e 148 agências.
O acordo estipula que os acionistas da Brookline receberão 0,42 ações da Berkshire para cada ação da Brookline que possuírem. A Berkshire também garantiu acordos com investidores para levantar 100 milhões€ emitindo ações ordinárias a 29,00€ por ação, o que reforçará o balanço do banco fundido e os índices de capital regulatório.
A entidade combinada, que revelará um novo nome e símbolo de ticker antes da conclusão da fusão, deve se tornar um player significativo no mercado do Nordeste. As equipes de gestão de ambos os bancos colaborarão para mitigar riscos de integração e melhorar o desempenho operacional. Espera-se que a fusão seja concluída até o final do segundo semestre de 2025, pendente as aprovações regulatórias necessárias e aprovações dos acionistas da Berkshire e da Brookline.
Em desenvolvimentos mais recentes, a Berkshire Hills Bancorp reportou fortes resultados financeiros em seu terceiro trimestre de 2024, com lucros operacionais de 24,8 milhões€. O banco também divulgou índices de capital melhorados, com CET1 em 11,9% e TCE em 9,1%. A administração do banco projeta que a margem líquida de juros (NIM) fique entre 3,10% e 3,20% no Q4 de 2024. As recentes iniciativas estratégicas do banco e as expectativas para o próximo trimestre sublinham seu foco no crescimento orgânico, com um aumento de 20% ano a ano na pipeline de empréstimos.
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