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Na quarta-feira, o Barclays ajustou sua posição sobre a Halliburton (NYSE: HAL), alterando a classificação das ações de Overweight para Equalweight e reduzindo o preço-alvo para 33$ dos anteriores 43$. A decisão foi motivada por uma reavaliação da posição da empresa de serviços petrolíferos dentro de um ciclo de gastos upstream em desaceleração, que se prevê afetar a indústria durante a maior parte de 2025.
Atualmente negociada a 27,19$, a ação caiu 23,19% no acumulado do ano e está sendo negociada próxima à sua mínima de 52 semanas. De acordo com a análise do InvestingPro, a Halliburton parece subvalorizada com base no cálculo do seu Valor Justo.
O analista do Barclays destacou que a Halliburton, em comparação com seus principais concorrentes, tem a maior exposição aos gastos upstream globais e está significativamente alavancada aos preços do petróleo. Com a expectativa de que os preços do petróleo permaneçam moderados por um período prolongado, a firma acredita que a classificação anterior das ações e o preço-alvo não refletem mais as perspectivas de mercado da empresa.
Apesar dos desafios do mercado, os dados do InvestingPro mostram que a empresa mantém uma pontuação BOA de saúde financeira geral, com fortes métricas de lucratividade, incluindo um índice P/L de 9,44x.
O papel da Halliburton no avanço das eficiências de exploração e produção (E&P) foi reconhecido, particularmente sua liderança na expansão do fraturamento elétrico (eFrac) e seu sucesso em ganhar participação de mercado com clientes maiores. Apesar desses pontos fortes, foram levantadas preocupações sobre a sustentabilidade do prêmio de preço da Halliburton, especialmente à luz das projeções de que os gastos de E&P de grandes empresas poderiam diminuir 9% em 2025.
O preço-alvo revisado de 33$ é baseado em um múltiplo de 7x do EBITDA estimado para 2025, que é de 5.053 milhões de dólares, uma ligeira diminuição em relação à estimativa anterior de 5.164 milhões de dólares. Este novo multiplicador reflete uma avaliação mais conservadora para levar em conta a queda prevista nos gastos upstream.
A reavaliação das ações da Halliburton pelo Barclays sublinha os desafios enfrentados pelos fornecedores de serviços petrolíferos à medida que a indústria se adapta às mudanças nas condições de mercado e nos padrões de gastos no setor de energia.
Em outras notícias recentes, a Halliburton reportou resultados sólidos para o terceiro trimestre de 2024, apesar de enfrentar vários desafios. A empresa reportou uma receita total de 5,7 bilhões de dólares, uma ligeira queda sequencial de 2%, e uma margem operacional ajustada de 17%. O gigante dos serviços petrolíferos também viu um aumento de 4% na receita internacional em relação ao ano anterior, atingindo 3,3 bilhões de dólares, enquanto a receita na América do Norte diminuiu 9% em relação ao ano anterior para 2,4 bilhões de dólares.
Apesar de um incidente de cibersegurança e condições climáticas severas no Golfo do México, o impacto nas finanças da empresa foi mínimo, afetando apenas aproximadamente 0,02$ por ação. A Halliburton permanece otimista sobre seu negócio internacional, esperando um crescimento de baixo a médio dígito nos mercados internacionais em 2025. A empresa também expressou confiança em suas estratégias de tecnologia e inovação, que considera fundamentais para navegar no dinâmico cenário do setor energético.
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