Lula pede que Trump reflita sobre importância do Brasil e negocie tarifas
Investing.com — Na terça-feira, o mais recente relatório da Benchmark sobre o setor de gás e exploração e produção (E&P) forneceu insights sobre o panorama atual da indústria petrolífera dos EUA, influenciada pelas tarifas globais. O relatório destacou que, apesar da próxima temporada de transição, que ainda não começou, e dos dias de aquecimento (HDDs) previstos para permanecerem em 100 pela terceira semana consecutiva, o déficit de armazenamento ano a ano está diminuindo devido ao aumento da oferta líquida e à mudança do gás para o carvão.
Os analistas da Benchmark observaram uma possível reversão da tendência do ano passado de carvão para gás durante o próximo verão, já que os preços do gás estão atualmente elevados. A tomada de decisão dos produtores de gás em meio à turbulência tarifária é fundamental, com a contagem de plataformas da semana passada não mostrando mudança significativa nas bacias ricas em gás.
A Expand Energy (NYSE:EXE), classificada como Compra pela Benchmark, planeja aumentar a atividade de gás, baseando sua estratégia em uma suposição de preço conservadora de US$ 3,50 a US$ 4,00, em comparação com o preço strip para o resto do ano de US$ 4,11. O relatório sugere que os preços do gás precisariam cair consideravelmente para afetar os planos de despesas de capital das empresas. De acordo com a Benchmark, se o déficit de armazenamento ano a ano diminuir para 200 dos atuais 491, os preços do gás podem se aproximar do limite inferior da suposição de preço da Expand Energy. A última vez que os preços do gás caíram abaixo de US$ 3,00 foi no início de janeiro, provocado por uma mudança de um superávit de armazenamento ano a ano para um déficit devido às baixas temperaturas.
Além disso, o relatório observou tendências de desempenho consistentes entre as empresas, com aquelas que anteriormente eram consideradas caras permanecendo assim, e as de baixo desempenho continuando a ficar para trás. No setor de gás, nomes como EXE, Antero Resources (NYSE:AR) e Range Resources Corporation (NYSE:RRC) foram mencionados por seu forte desempenho semanal e desde o início do ano. No segmento de petróleo, EOG Resources (NYSE:EOG) e Magnolia Oil & Gas (NYSE:MGY) foram destacadas por suas posições de liderança. A Devon Energy (NYSE:DVN) também foi favorecida pela Benchmark por seu desempenho moderado, baixo ponto de equilíbrio de fluxo de caixa livre (FCF) e significativo potencial de alta para um valor líquido de ativos (NAV) de US$ 70, o que implica um aumento de 17%. A análise da InvestingPro revela que o desempenho recente das ações da EOG criou um ponto de entrada atraente, com a ação negociando perto de sua mínima de 52 semanas e mostrando fortes fluxos de caixa que cobrem suficientemente os pagamentos de juros. Para insights mais profundos sobre a EOG e outros líderes do setor de energia, os investidores podem acessar Relatórios de Pesquisa Pro abrangentes cobrindo mais de 1.400 ações principais, disponíveis exclusivamente no InvestingPro.
Em outras notícias recentes, a EOG Resources reportou seus lucros do quarto trimestre de 2024, superando as expectativas dos analistas com um lucro por ação (LPA) de US$ 2,74 em comparação com os US$ 2,57 previstos. No entanto, a empresa ficou aquém na receita, reportando US$ 5,6 bilhões contra os US$ 5,88 bilhões antecipados. A Raymond James ajustou sua perspectiva financeira para a EOG Resources, reduzindo o preço-alvo da ação de US$ 175,00 para US$ 154,00, mantendo a classificação de Compra Forte. Enquanto isso, a Mizuho Securities rebaixou a EOG Resources de Superar para Neutro, estabelecendo um novo preço-alvo de US$ 140, citando uma reavaliação do valor líquido dos ativos da empresa.
A UBS também revisou seu preço-alvo para a EOG Resources, reduzindo-o de US$ 165,00 para US$ 160,00, mas manteve a classificação de Compra, apontando desafios na produção e aumento das despesas operacionais. A Benchmark, por outro lado, manteve uma classificação de manutenção para a ação, com resultados financeiros esperados para se alinhar com o consenso do mercado, projetando um LPA de US$ 2,77 e EBITDA de US$ 3,1 bilhões para o primeiro trimestre. Apesar desses ajustes, a EOG Resources continua focada nos retornos aos acionistas, com a Raymond James prevendo atividades contínuas de recompra de ações no primeiro trimestre. Esses desenvolvimentos refletem os ajustes estratégicos da empresa em resposta às variadas condições financeiras e de mercado.
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