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Investing.com — Na quinta-feira, o BMO Capital Markets rebaixou as ações da Sunrun (NASDAQ:RUN) de Market Perform para Underperform e reduziu significativamente seu preço-alvo de US$ 9,00 para US$ 4,00. O rebaixamento segue preocupações sobre possíveis mudanças legislativas que poderiam afetar o modelo de negócios da empresa. As ações, atualmente negociadas a US$ 10,66, já caíram 17% na última semana. Dados do InvestingPro revelam fundamentos preocupantes, incluindo uma relação dívida-patrimônio de 5,23 e problemas significativos de queima de caixa.
O BMO Capital Markets citou as possíveis revisões do "One Big Beautiful Bill Act" como principal motivo para o rebaixamento. De acordo com a firma, essas mudanças, se aprovadas, poderiam ameaçar a capacidade da Sunrun de reivindicar o Crédito Fiscal de Investimento solar (ITC) em arrendamentos solares residenciais sob a Seção 48E além do ano fiscal de 2025. Com um EBITDA de US$ 135,44 milhões e uma capitalização de mercado de US$ 2,44 bilhões, a capacidade da empresa de gerenciar sua significativa carga de dívida poderia ser ainda mais pressionada por essas potenciais mudanças.
O analista do BMO Capital Markets observou que, embora o projeto de lei não tenha sido finalizado e possa sofrer várias alterações no Senado, desenvolvimentos recentes indicam falta de apoio político para manter os créditos residenciais. Essa observação vem na esteira do rascunho da semana passada, que propôs a eliminação dos créditos residenciais da Seção 25D.
O preço-alvo revisado da firma de US$ 4,00 por ação, reduzido do alvo anterior de US$ 9,00, reflete a crescente incerteza em torno do ambiente legislativo para incentivos à energia solar. O analista enfatizou que os negócios da Sunrun poderiam ser significativamente impactados se o atual rascunho do projeto for aprovado sem os créditos de arrendamento solar residencial.
À medida que o processo legislativo continua, a situação permanece fluida, e o resultado final do projeto ainda é incerto. O desempenho das ações da Sunrun e as projeções financeiras futuras podem depender desses desenvolvimentos legislativos e seu eventual impacto nos programas de incentivo da indústria solar. Embora a análise do InvestingPro sugira que as ações estão atualmente subvalorizadas, os investidores devem observar que 14 ProTips adicionais e métricas financeiras abrangentes estão disponíveis para ajudar a navegar nesta situação volátil.
Em outras notícias recentes, a Sunrun viu vários desenvolvimentos importantes que podem interessar aos investidores. O UBS aumentou seu preço-alvo para a Sunrun para US$ 17, mantendo a classificação de Compra, citando mudanças favoráveis nas políticas de crédito fiscal para energia renovável. Da mesma forma, o Mizuho aumentou seu preço-alvo para US$ 16, mantendo a classificação Outperform, após o desempenho do primeiro trimestre da Sunrun que gerou US$ 56 milhões em caixa. A empresa reafirmou sua meta de geração de caixa de US$ 200-500 milhões para 2025, apesar dos potenciais impactos tarifários.
A Goldman Sachs também elevou seu preço-alvo para US$ 15, mantendo a classificação de Compra, com base em uma abordagem de valor líquido de ativos que considera instalações futuras. O JPMorgan continua com um alvo de US$ 13, enfatizando o impacto das revisões do ITC na estrutura financeira da Sunrun. O Barclays manteve sua classificação Equalweight com um alvo de US$ 15, observando a perspectiva de demanda melhorada da Sunrun e geração de caixa mais forte do que o esperado de US$ 56 milhões para o trimestre.
O novo produto Flex da Sunrun, destinado a melhorar as vendas solares, foi recebido positivamente, contribuindo para as projeções otimistas de crescimento de clientes da empresa. Essas atualizações refletem um amplo consenso entre os analistas de que a Sunrun está bem posicionada para navegar no cenário em evolução dos incentivos à energia renovável.
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