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Investing.com — Na segunda-feira, o BofA Securities manteve a classificação de compra para a Apple Inc. (NASDAQ:AAPL) com um preço-alvo estável de US$ 250, dentro da faixa mais ampla de analistas de US$ 165-300. De acordo com dados do InvestingPro, a Apple possui uma capitalização de mercado de US$ 3,08 trilhões, com a ação sendo negociada atualmente a US$ 204,94. A decisão vem após um anúncio recente no fim de semana sobre ajustes tarifários. Eletrônicos de consumo, incluindo os da Apple, estão temporariamente isentos das elevadas tarifas recíprocas de 125% sobre produtos chineses, retornando à taxa anterior de 20%. O governo Trump indicou que esta é uma medida provisória, com planos de incluir eletrônicos e outros itens como células solares e semicondutores em futuras tarifas setoriais.
Os analistas do BofA Securities abordaram as implicações da nova tarifa de 20% para a Apple, considerando a significativa presença de fabricação da empresa na China. Eles preveem que a Apple navegará estrategicamente em sua cadeia de suprimentos para mitigar o impacto tarifário. A robusta margem de lucro bruto da empresa de 46,52% e o forte EBITDA de US$ 137,35 bilhões fornecem um amortecimento substancial contra potenciais pressões de custo. No entanto, caso as tarifas persistam ou aumentem, e se a Apple absorver todo o impacto desses custos em seu custo de produtos vendidos (COGS), poderia haver uma redução estimada de US$ 0,41 no lucro por ação (LPA) no ano calendário de 2026.
Apesar desses potenciais desafios, o BofA Securities vê qualquer redução antecipada no LPA como relativamente pequena em comparação com os riscos econômicos mais amplos apresentados por uma guerra comercial intensificada. Os analistas sugerem que as ações da Apple podem ser percebidas como um refúgio relativamente seguro, dadas as robustas margens da empresa, fortes fluxos de caixa e retornos de capital consistentes.
A análise do BofA Securities reflete confiança na capacidade da Apple de enfrentar os ventos contrários relacionados às tarifas, apoiada pela estabilidade financeira da empresa e pelo gerenciamento estratégico da cadeia de suprimentos. A reiteração da classificação de compra pela firma ressalta a crença no desempenho contínuo e na resiliência da Apple diante das incertezas comerciais globais.
Em outras notícias recentes, a Apple relatou desenvolvimentos significativos impactando suas perspectivas financeiras e posição de mercado. A Apple liderou as vendas globais de smartphones no primeiro trimestre, impulsionada pelo lançamento do iPhone 16e, com forte demanda observada no Japão e na Índia, segundo a Counterpoint Research. Em termos de avaliações de ações, o JPMorgan ajustou seu preço-alvo para a Apple de US$ 270 para US$ 245, mantendo uma classificação acima da média, enquanto o KeyBanc elevou a Apple para peso do setor de abaixo do peso, citando as recentes isenções tarifárias como um fator positivo.
As isenções tarifárias anunciadas pela administração dos EUA excluíram smartphones e PCs de novas tarifas, proporcionando alívio para a Apple e potencialmente aumentando a confiança dos investidores em suas perspectivas de crescimento a médio prazo. No entanto, incertezas contínuas sobre tarifas futuras e seu impacto nos custos e na demanda do consumidor representam riscos para a saúde financeira da Apple, conforme observado por analistas da Needham. Além disso, a recente decisão da China de aumentar as tarifas sobre produtos dos EUA poderia afetar a lucratividade da Apple, dadas as tensões geopolíticas e a exposição de vendas da Apple na China.
Apesar desses desafios, as isenções tarifárias foram vistas como um desenvolvimento positivo para a Apple, com a Needham mantendo uma classificação de compra e um preço-alvo de US$ 225. As tensões comerciais contínuas e as mudanças tarifárias continuam sendo um ponto focal para os investidores enquanto avaliam o desempenho futuro e a estratégia de mercado da Apple.
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