Nova aposta de Buffett dispara dois dígitos; como antecipar esse movimentos?
Investing.com — Na terça-feira, a Cantor Fitzgerald iniciou a cobertura da Bristol-Myers Squibb Co. (NYSE:BMY) com uma classificação Neutra e um preço-alvo de US$ 55,00. A nova avaliação reflete uma visão cautelosamente otimista sobre as perspectivas da empresa, particularmente após a aprovação de seu medicamento para esquizofrenia Cobenfy e os contratempos enfrentados pelos concorrentes na categoria de medicamentos receptores muscarínicos. De acordo com os dados do InvestingPro, a BMY mantém uma sólida pontuação de saúde financeira "BOA" e possui uma capitalização de mercado significativa de quase US$ 100 bilhões.
A firma reconheceu melhorias nos fundamentos subjacentes da Bristol-Myers Squibb, que poderiam levar ao crescimento da receita até o ano de 2030. A análise também destacou uma potencial estabilização na margem da empresa e no perfil de lucro por ação (LPA) devido à clareza sobre os impactos da Lei de Redução da Inflação (IRA) no Eliquis, um importante medicamento anticoagulante, e uma nova rodada de medidas de redução de custos. A empresa demonstrou um forte crescimento de receita de 7,32% nos últimos doze meses, com uma impressionante margem de lucro bruto de 75,26%.
Os analistas da firma chamaram atenção para o desempenho recente das ações da Bristol-Myers Squibb, que viram um aumento significativo, superando o índice S&P 500 com uma alta de 43% desde 1º de julho de 2024. Esse aumento levou as ações da empresa a negociarem a aproximadamente 10 vezes seu lucro por ação estimado para 2026, em comparação com seus pares Merck & Co. Inc. (NYSE:MRK) e Pfizer Inc. (NYSE:PFE), que negociam entre 8 e 9 vezes seus respectivos lucros estimados.
Apesar dos desenvolvimentos positivos, os analistas expressaram cautela em relação aos potenciais riscos e recompensas associados às próximas atualizações de lançamento do Cobenfy e aos dados do estudo ADEPT. Eles sugeriram que quaisquer deficiências nessas áreas poderiam levar a dúvidas sobre a trajetória de crescimento da empresa ao final da década. A volatilidade relativamente baixa das ações (Beta de 0,41) e o forte rendimento de fluxo de caixa livre, como destacado pelo InvestingPro, podem proporcionar alguma estabilidade durante este período de incerteza.
Em outras notícias recentes, a Bristol-Myers Squibb está se preparando para a divulgação de seus resultados do primeiro trimestre de 2025, com analistas monitorando de perto o desempenho financeiro da empresa em meio a vários desafios. O UBS reduziu seu preço-alvo para a empresa para US$ 54, citando potenciais impactos das reduções de estoque e mudanças no Medicare Parte D afetando as vendas de medicamentos. Apesar desses obstáculos, o UBS projeta que as vendas do primeiro trimestre para Eliquis e Revlimid superem ligeiramente as expectativas do consenso. Enquanto isso, o Goldman Sachs mantém uma classificação Neutra com um preço-alvo de US$ 55, destacando desafios como a concorrência de genéricos e redesenhos do Medicare impactando os produtos tradicionais da Bristol-Myers Squibb.
O recente estudo de Fase 3 ODYSSEY-HCM da empresa para o Camzyos não atingiu os endpoints primários, impactando seu potencial de mercado para cardiomiopatia hipertrófica não obstrutiva. No entanto, os analistas observam que o Camzyos continua eficaz para cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, sem novas preocupações de segurança. O BMO Capital Markets também mantém uma classificação de Desempenho de Mercado com um preço-alvo de US$ 61, enfatizando a necessidade de resultados positivos em futuros estudos para apoiar o crescimento.
Além disso, os investidores estão observando o próximo estudo de Fase 3 ARISE para o Cobenfy em esquizofrenia, que poderia influenciar a direção estratégica da empresa. A capacidade da Bristol-Myers Squibb de equilibrar a erosão de produtos tradicionais com novos impulsionadores de crescimento continua sendo um ponto focal para analistas e investidores.
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