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Investing.com - O Goldman Sachs rebaixou a Coterra Energy (NYSE:CTRA) de Compra para Neutro com um preço-alvo de US$ 31,00 na segunda-feira, citando o aumento da exposição da empresa ao petróleo após recentes aquisições na região do Permiano. De acordo com dados do InvestingPro, a Coterra mantém uma pontuação "BOA" de saúde financeira geral e atualmente parece subvalorizada com base em sua análise de Valor Justo.
O banco de investimento observou que a participação de petróleo na produção total da Coterra deve atingir 21% em 2025, acima dos 14% em 2023, enquanto sua participação na produção de gás natural deve diminuir para 64% de 72% durante o mesmo período.
O Goldman Sachs apontou para o desempenho superior da Coterra no acumulado do ano em relação ao seu grupo de pares, com ações em alta de 8% em comparação com a média de pares diversificados de maior capitalização, sugerindo menor potencial de valorização em relação às empresas focadas em petróleo com classificações de Compra.
A firma reconheceu que a sensibilidade do fluxo de caixa livre da Coterra às mudanças nos preços de Henry Hub permanece aproximadamente em linha com seu par Ovintiv, e vê a alavancagem da empresa como competitiva em comparação com a média dos pares, com dívida líquida para EBITDA de 0,5x em 2026 versus a média dos pares de 0,9x.
O Goldman Sachs indicou que aguarda maior clareza sobre a reaceleração dos retornos aos acionistas, observando o foco da administração na redução da dívida no curto prazo, dado o atual ambiente macroeconômico.
Em outras notícias recentes, a Coterra Energy divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2025, superando as expectativas com um LPA de US$ 0,80, em comparação com os US$ 0,74 previstos. No entanto, a receita da empresa ficou abaixo do esperado, chegando a US$ 1,9 bilhão contra os US$ 1,92 bilhões esperados. O JPMorgan manteve uma classificação acima da média para a Coterra Energy, apesar de reduzir seu preço-alvo para US$ 32 de US$ 34, após o anúncio da empresa de uma redução de 4% nas expectativas de despesas de capital para o ano fiscal de 2025. Esta decisão está alinhada com o plano da Coterra de remover três plataformas no Permiano na Bacia de Delaware, impactando o capex em aproximadamente US$ 120 milhões, enquanto aumenta a atividade na região de Marcellus com US$ 50 milhões adicionais em capex.
A Piper Sandler também manteve uma classificação acima da média para a Coterra Energy, enfatizando as oportunidades aprimoradas de reinvestimento da empresa após recentes aquisições na Bacia de Delaware no Novo México. A firma destacou a realocação pela Coterra de parte das despesas de capital da Bacia de Delaware para a formação Marcellus e a mudança para o Corredor Ocidental após pausar as conclusões de Harkey devido a problemas mecânicos. A Coterra Energy tem enfrentado desafios operacionais, particularmente a alta produção de água em seus poços de xisto Harkey, o que levou a uma interrupção temporária no futuro desenvolvimento de Harkey.
Apesar desses obstáculos operacionais, a Coterra Energy mantém-se comprometida em manter sua orientação de produção de petróleo para o ano fiscal de 2025, com o ponto médio estabelecido em 160 mil barris de petróleo por dia. A empresa planeja continuar seu foco na redução da dívida e eficiência operacional, visando pagar um empréstimo a prazo de US$ 1 bilhão até o final do ano. Tanto o JPMorgan quanto a Piper Sandler reiteraram sua confiança na estratégia de longo prazo da Coterra Energy e no potencial de crescimento.
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