Nova aposta de Buffett dispara dois dígitos; como antecipar esse movimentos?
Investing.com — Na sexta-feira, o analista da Jefferies, Trevor Williams, revisou a perspectiva para as ações da Global Payments (NYSE:GPN), rebaixando a classificação de Compra para Manutenção e reduzindo o preço-alvo para US$ 75, ante os US$ 100 anteriores. O ajuste ocorre em meio ao ceticismo quanto aos benefícios de negócios baseados em escala no setor de aquisição de comerciantes. As ações, atualmente negociadas a US$ 69,46, caíram quase 38% no acumulado do ano, embora a análise da InvestingPro sugira que possam estar subvalorizadas nos níveis atuais.
Williams expressou preocupações sobre os desafios de longo prazo enfrentados tanto pela Worldpay quanto pela Global Payments. Ele questionou as potenciais sinergias da combinação, sugerindo que tais fusões baseadas em escala provavelmente não terão sucesso, com base nas evidências dos últimos cinco anos. A previsão do analista para o lucro por ação (LPA) pro forma da empresa no ano fiscal de 2026 indica que as ações estão atualmente avaliadas em aproximadamente 5 vezes os lucros. No entanto, ele observou que a estratégia de aumentar a alavancagem e focar em um mix mais cíclico de ativos não parece atraente para os investidores no clima econômico atual. Os assinantes da InvestingPro podem acessar 12 insights adicionais sobre a avaliação e perspectivas de crescimento da Global Payments.
A revisão reflete uma postura cautelosa sobre a direção estratégica da empresa e sua capacidade de atrair apoio dos investidores. Williams destacou que o ambiente de mercado atual não favorece o perfil de risco aumentado associado à decisão da empresa de assumir mais dívidas e investir em ativos cíclicos. Apesar dessas preocupações, os dados da InvestingPro mostram que a empresa mantém uma pontuação de saúde financeira "BOA" e sustenta pagamentos de dividendos por 25 anos consecutivos.
A Global Payments tem navegado em um cenário industrial complexo, onde fusões e aquisições têm sido uma estratégia comum para o crescimento. No entanto, o rebaixamento sugere que nem todos os movimentos de consolidação estão sendo recebidos com otimismo, especialmente quando envolvem empresas com desafios existentes.
O novo preço-alvo de US$ 75 representa uma redução significativa em relação ao alvo anterior, indicando uma expectativa revisada para o desempenho das ações. É provável que essa mudança seja observada de perto pelos investidores ao considerarem o impacto potencial em seus portfólios.
Em outras notícias recentes, a Global Payments reportou receita líquida ajustada de US$ 2.205 milhões e lucro por ação ajustado de US$ 2,69 para o primeiro trimestre de 2025, alinhando-se com suas previsões anteriores. A empresa está passando por uma transformação significativa, tendo anunciado a venda de seu negócio de Soluções para Emissores para a FIS por US$ 13,5 bilhões e a aquisição da Worldpay da GTCR e FIS por US$ 24,5 bilhões. Espera-se que essas transações posicionem a Global Payments como uma fornecedora líder de soluções para comerciantes e potencialmente a maior processadora de comerciantes do mundo, segundo a William Blair.
O Barclays manteve uma classificação acima da média para a Global Payments com um preço-alvo de US$ 110, sugerindo confiança na direção estratégica da empresa, apesar de algum ceticismo do mercado. A Evercore ISI iniciou a cobertura com uma classificação In Line e um preço-alvo de US$ 85, destacando os desafios da transformação em andamento da empresa, mas reconhecendo o potencial de crescimento. Espera-se que os esforços de reestruturação melhorem a força financeira da Global Payments, com receita líquida ajustada pro forma projetada de aproximadamente US$ 12,5 bilhões e EBITDA ajustado de cerca de US$ 6,5 bilhões.
Espera-se que a aquisição da Worldpay diversifique as ofertas da Global Payments, particularmente em e-commerce e pagamentos integrados, enquanto expande seu alcance de mercado. A empresa também anunciou planos para alavancar seu fluxo de caixa livre para recompras de ações, visando aumentar a flexibilidade futura. Esses desenvolvimentos estão sujeitos a aprovações regulatórias e condições habituais de fechamento, com as transações previstas para serem concluídas no primeiro semestre de 2026.
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