Jefferies reduz preço-alvo da American Airlines para US$ 10,50, mantém classificação

Publicado 28.04.2025, 08:53
Jefferies reduz preço-alvo da American Airlines para US$ 10,50, mantém classificação

Investing.com — Na segunda-feira, a analista da Jefferies, Sheila Kahyaoglu, revisou o preço-alvo para as ações da American Airlines (NASDAQ:AAL), reduzindo-o para US$ 10,50 em comparação aos US$ 12,00 anteriores, enquanto manteve a classificação de "Manter" para as ações. O papel, atualmente negociado a US$ 9,75, tem enfrentado pressão significativa com um retorno de -28,31% nos últimos seis meses. De acordo com dados do InvestingPro, 12 analistas revisaram recentemente suas expectativas de lucro para baixo no próximo período, com alvos variando de US$ 8 a US$ 24.

Kahyaoglu observou que as ações da American Airlines estão sendo negociadas em níveis semelhantes aos da pandemia, apesar de uma redução significativa na dívida total, que agora está mais de US$ 16 bilhões menor. Com uma capitalização de mercado de US$ 6,43 bilhões e um EBITDA dos últimos doze meses de US$ 5,32 bilhões, a empresa é negociada a um múltiplo atrativo de EV/EBITDA de 6,58x, sugerindo potencial valor para investidores, segundo análise do InvestingPro.

A analista destacou que, embora a American Airlines deva superar em receita em 2025 devido à recuperação de um déficit de US$ 1,5 bilhão em vendas e distribuição em 2024, esse ganho potencial provavelmente será compensado por uma queda na receita da cabine principal de curta distância, que representa 75% da rede e deve cair em um percentual de dígito único médio-alto durante a temporada de verão.

Além disso, a perspectiva de Kahyaoglu para o segundo trimestre assume um aumento sequencial de 2% na recuperação de tarifas corporativas de alto rendimento. No entanto, a receita total por assento-milha disponível (TRASM) deve cair de 3 a 4 pontos percentuais, alinhando-se com o desempenho dos concorrentes premium da American Airlines.

O novo preço-alvo de US$ 10,50 é baseado em um múltiplo de 6 vezes o lucro por ação (LPA) projetado para 2026 de US$ 1,75. Este ajuste reflete a avaliação da analista sobre as perspectivas financeiras da companhia aérea e as condições de mercado, particularmente no contexto de suas fontes de receita e posicionamento competitivo.

A American Airlines, como outras companhias aéreas do setor, tem navegado pelos desafios de demanda flutuante e custos operacionais pós-pandemia. O desempenho financeiro e o preço das ações da empresa continuam sendo observados de perto por investidores e analistas à medida que o setor aéreo se recupera e se adapta ao cenário de mercado em evolução. Com receita anual de US$ 54,19 bilhões e um índice P/L de 9,57, a ação parece subvalorizada de acordo com o modelo de Valor Justo do InvestingPro. Descubra mais insights e acesse análises abrangentes com o relatório de pesquisa detalhado do InvestingPro, disponível junto com outras 1.400+ principais ações dos EUA.

Em outras notícias recentes, a American Airlines divulgou seus resultados financeiros para o primeiro trimestre de 2025, revelando um desempenho misto. A empresa alcançou um lucro por ação (LPA) de -US$ 0,59, superando as expectativas dos analistas de -US$ 0,62. No entanto, sua receita ficou ligeiramente abaixo do esperado, em US$ 12,6 bilhões, em comparação com os US$ 12,68 bilhões previstos. Apesar de uma leve queda na receita de 0,2% em relação ao ano anterior, a American Airlines manteve uma forte posição de liquidez com US$ 10,8 bilhões disponíveis. A companhia aérea também gerou US$ 1,7 bilhão em fluxo de caixa livre durante o trimestre. Olhando para o futuro, a American Airlines retirou sua perspectiva para o ano inteiro devido à incerteza econômica, mas continua otimista quanto a alcançar lucratividade se as tendências atuais de demanda persistirem. Empresas de análise, como a Raymond James, observaram o foco da companhia na cabine premium e na força internacional de longa distância, o que pode ajudar a compensar os desafios do mercado doméstico. Além disso, a American Airlines espera um aumento de capacidade de 2-4% em relação ao ano anterior para o segundo trimestre, com lucros projetados entre US$ 0,50 e US$ 1,00 por ação diluída.

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