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Investing.com — Na quinta-feira, o JPMorgan elevou seu preço-alvo para as ações da BorgWarner (NYSE:BWA) para US$ 43,00, de US$ 42,00 anteriormente, mantendo a classificação acima da média. O ajuste segue o robusto desempenho da BorgWarner no primeiro trimestre, com receita e lucros antes de juros e impostos (EBIT) superando tanto as estimativas do próprio JPMorgan quanto o consenso da Bloomberg. De acordo com a análise do InvestingPro, a BorgWarner parece subvalorizada nos níveis atuais, com a empresa mantendo pagamentos de dividendos por 13 anos consecutivos e demonstrando forte saúde financeira com uma pontuação geral "BOA".
A empresa reportou receita de US$ 3,515 bilhões no primeiro trimestre, em comparação com a estimativa do JPMorgan de US$ 3,480 bilhões e o consenso de US$ 3,421 bilhões. Apesar de uma queda na produção de veículos em relação ao ano anterior, a BorgWarner alcançou um leve aumento nas vendas orgânicas, impulsionado principalmente por um salto de 47% nas vendas de eProdutos. O EBIT do trimestre atingiu aproximadamente US$ 352 milhões, com margem de 10,0%, superior tanto à projeção do JPMorgan de US$ 338 milhões (margem de 9,7%) quanto ao consenso de US$ 326 milhões (margem de 9,5%). Isso representa uma expansão de margem de 60 pontos base em relação ao ano anterior, mesmo após considerar os impactos negativos relacionados a tarifas. Dados do InvestingPro mostram que a empresa mantém forte liquidez com um índice de liquidez corrente de 1,79, enquanto seu EBITDA dos últimos doze meses está em US$ 1,91 bilhão.
As decisões estratégicas da administração, incluindo a saída do negócio de carregamento devido às condições desafiadoras do mercado na América do Norte e Europa, foram destacadas. Espera-se que a medida resulte em um impacto negativo nas vendas de US$ 30 milhões, mas um impacto positivo no EBIT de US$ 15 milhões em 2025, e um impacto de US$ 30 milhões em 2026. A BorgWarner também planeja consolidar seus negócios de sistemas de baterias em uma única instalação, o que deve economizar aproximadamente US$ 10 milhões em 2025 e US$ 20 milhões em 2026.
Essas mudanças estratégicas, combinadas com o controle de custos e execução da empresa, devem ajudar a compensar os efeitos da menor produção da indústria e diferenças de tempo relacionadas a tarifas. Como resultado, o JPMorgan agora prevê que o EBIT da BorgWarner alcance US$ 1,360 bilhão em 2025, acima da estimativa anterior de US$ 1,290 bilhão, e US$ 1,400 bilhão em 2026, aumentado de US$ 1,350 bilhão. O preço-alvo elevado de US$ 43 reflete essas expectativas de lucros melhoradas.
Em outras notícias recentes, a BorgWarner Inc. divulgou seus resultados financeiros para o primeiro trimestre de 2025, superando as expectativas com um lucro por ação (LPA) de US$ 1,11, em comparação com os US$ 0,98 previstos. A receita da empresa também superou as projeções, atingindo US$ 3,52 bilhões contra os US$ 3,41 bilhões antecipados. A BorgWarner atribui seu forte desempenho ao robusto crescimento de vendas em componentes de veículos elétricos e ajustes operacionais estratégicos. A empresa decidiu sair do seu negócio de carregamento para eliminar perdas, o que deve aumentar sua renda operacional em US$ 15 milhões, apesar de um impacto negativo de US$ 30 milhões nas vendas. A BorgWarner está explorando potenciais fusões e aquisições com uma abordagem disciplinada, segundo seu CEO. Feedback de analistas de empresas como Bank of America e Wells Fargo indica uma perspectiva positiva sobre o potencial de crescimento da BorgWarner no mercado chinês e a expansão de ofertas de produtos elétricos. A empresa garantiu vários novos prêmios de produtos, incluindo um prêmio de e-motor híbrido com um grande OEM norte-americano e um prêmio de aquecedor de refrigeração de alta tensão na América do Norte. A BorgWarner prevê que suas vendas anuais fiquem entre US$ 13,6 bilhões e US$ 14,2 bilhões, com um LPA ajustado na faixa de US$ 4,00 a US$ 4,45.
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