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Investing.com — Na sexta-feira, o Morgan Stanley reafirmou sua classificação Underweight para as ações da FedEx (NYSE:FDX), mantendo um preço-alvo de US$ 200,00. A ação, atualmente negociada a US$ 246,21, está próxima de sua mínima de 52 semanas de US$ 239,50, enquanto os dados da InvestingPro mostram que os alvos dos analistas variam de US$ 200 a US$ 370, refletindo opiniões diversas do mercado sobre o futuro do gigante da logística. Os analistas da empresa apontaram para uma combinação de fatores que impactaram negativamente os lucros da empresa, destacando que a receita líquida após a inflação dos custos está agora mais de US$ 1 bilhão pior do que a previsão inicial no início do ano. Isso está alinhado com os dados da InvestingPro que mostram uma queda de receita de 0,63% nos últimos doze meses, embora a empresa mantenha fundamentos sólidos com US$ 87,39 bilhões em receita e um EBITDA de US$ 10,87 bilhões.
Os analistas do Morgan Stanley enfatizaram a dificuldade em discernir se a pressão sobre os lucros se deve a fatores macroeconômicos cíclicos ou a mudanças estruturais no setor de comércio eletrônico. Eles sugerem que forças estruturais do mercado, como a regionalização das redes de entrega de encomendas de comércio eletrônico e o aumento da concorrência da Amazon (AMZN), do Serviço Postal dos Estados Unidos e de uma UPS revitalizada, são fatores mais significativos da atual pressão sobre os lucros do que muitos no mercado possam acreditar.
Além disso, os analistas observaram que a transição da iniciativa DRIVE da FedEx para sua estratégia Network 2.0 traz riscos substanciais de execução. As projeções iniciais da administração para o ano fiscal de 2026 indicam um cenário financeiro mais complexo do que alguns analistas sell-side podem ter considerado, com expectativas de aumento dos lucros de aproximadamente US$ 18 para US$ 24. No entanto, a posição do Morgan Stanley é que o lucro por ação (EPS) normalizado provavelmente estará mais próximo de US$ 15 do que de US$ 25.
Segundo os analistas, as preocupações estruturais em relação aos lucros, juntamente com a alta volatilidade dos lucros e a baixa qualidade dos ganhos, não justificam um múltiplo de preço-lucro (PE) acima de 12 vezes. Esta avaliação ocorre apesar da indicação da administração de que a maioria das economias das mudanças estratégicas em curso deverá se materializar no ano fiscal de 2027.
A análise do Morgan Stanley sugere cautela para os investidores que consideram as ações da FedEx, já que a empresa vê mais desafios pela frente para o gigante da logística do que o potencial para um aumento significativo dos lucros no curto prazo. Atualmente negociada a um índice P/E de 15,47x com um rendimento de dividendos de 2,24%, a FedEx mostra sinais mistos. Para insights mais profundos sobre a avaliação e perspectivas de crescimento da FedEx, incluindo pontuações exclusivas de saúde financeira e ProTips adicionais, os investidores podem acessar o Relatório de Pesquisa Pro abrangente disponível na InvestingPro.
Em outras notícias recentes, a FedEx Corporation reportou resultados financeiros mistos para o terceiro trimestre do ano fiscal de 2025. A empresa anunciou lucro por ação de US$ 4,51, ficando abaixo das expectativas dos analistas de US$ 4,61. No entanto, a receita da FedEx para o trimestre superou as previsões, atingindo US$ 22,2 bilhões contra os US$ 21,92 bilhões antecipados. Apesar da receita ter superado as expectativas, a FedEx reduziu sua orientação de lucros para o ano fiscal para uma faixa de US$ 18 a US$ 18,60 por ação, abaixo da faixa anterior de US$ 19 a US$ 20. A empresa alcançou US$ 600 milhões em economia de custos durante o trimestre através de sua iniciativa DRIVE, que visa reduzir significativamente os custos estruturais.
A FedEx também anunciou planos para adquirir oito novas aeronaves cargueiras Boeing 777 e duas usadas, que serão integradas à sua frota nos próximos anos. Essas aquisições fazem parte da estratégia da FedEx para modernizar sua frota com aeronaves mais eficientes em termos de combustível. Além disso, a FedEx está em processo de separação de sua divisão FedEx Freight, estabelecendo um escritório de gestão de separação para garantir uma transição tranquila. A empresa continua focada na gestão de custos e eficiência operacional, apesar dos desafios contínuos, como uma economia industrial fraca e pressões inflacionárias.
Na comunidade de analistas, não houve upgrades ou downgrades recentes para a FedEx, mas o desempenho e as iniciativas estratégicas da empresa são monitorados de perto. A FedEx continua a enfatizar seu compromisso com a criação de valor a longo prazo por meio de iniciativas de transformação como a Network 2.0 e seu modelo operacional Tricolor. Espera-se que esses esforços melhorem a flexibilidade operacional e a eficiência da empresa nos próximos anos.
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