O que está por vir para o comércio EUA-Brasil? Especialista responde
Investing.com — Na segunda-feira, o Morgan Stanley reafirmou sua classificação Equalweight e um preço-alvo de US$ 31,00 para a Pfizer Inc. (NYSE:PFE), que atualmente negocia próximo à sua mínima de 52 semanas de US$ 20,91. De acordo com a análise do InvestingPro, a ação parece subvalorizada, com uma avaliação favorável de Valor Justo. A decisão seguiu o anúncio da Pfizer, feito mais cedo no mesmo dia, de que interromperia o desenvolvimento de seu candidato a medicamento para obesidade, Danu, um agonista oral do receptor GLP-1. A decisão da Pfizer ocorreu após avaliar os dados coletivos, com um caso particular de lesão hepática induzida pelo medicamento sendo o fator predominante que levou a esta decisão.
Apesar do revés com o Danu, a Pfizer continua dedicada a combater a obesidade e planeja continuar explorando oportunidades nesta área terapêutica. A gigante farmacêutica pretende focar tanto em ativos internos, incluindo agonistas orais dos receptores GIPR e GLP-1, quanto em ativos externos. No entanto, a Pfizer indicou que não buscará tratamentos injetáveis indiferenciados.
A Pfizer identifica a adesão e tolerabilidade dos tratamentos, a demanda por medicamentos orais e a diferenciação entre perda de gordura e músculo como necessidades não atendidas fundamentais no espaço de tratamento da obesidade. O compromisso da empresa com essas áreas permanece firme, apesar da descontinuação do Danu.
Os gastos com pesquisa e desenvolvimento para o Danu já haviam sido contabilizados nas orientações financeiras da Pfizer para o ano de 2025. No entanto, a Pfizer pretende realocar os fundos anteriormente destinados ao desenvolvimento do Danu, o que significa que a orientação geral de gastos com P&D da empresa permanece inalterada. Esta estratégia de realocação faz parte da abordagem mais ampla da Pfizer para gerenciar eficientemente seu investimento em pesquisa e desenvolvimento.
Em outras notícias recentes, a Pfizer tem sido o foco de múltiplos desenvolvimentos que os investidores devem observar. O analista do UBS, Colin Bristow, revisou o preço-alvo da Pfizer para US$ 24, de US$ 28, mantendo a classificação Neutra. Este ajuste reflete os impactos previstos da Lei de Redução da Inflação no portfólio da Pfizer, particularmente em relação ao Medicare Parte D. O UBS também sugeriu que as estimativas de consenso de vendas para os produtos da Pfizer, Paxlovid e Comirnaty, podem ser excessivamente otimistas. Da mesma forma, o Goldman Sachs rebaixou a Pfizer de Compra para Neutra, reduzindo o preço-alvo para US$ 25, citando incertezas na estratégia de fusões e aquisições da Pfizer e no desenvolvimento do pipeline de medicamentos.
Além disso, o Institutional Shareholder Services aconselhou os investidores a rejeitarem uma proposta sobre remuneração executiva, expressando preocupações sobre mudanças nas premiações de longo prazo para o CEO. No setor biofarmacêutico mais amplo, a Bernstein destacou os riscos de tarifas, com a Pfizer identificada como tendo receita substancial nos EUA e importações sujeitas a potenciais tarifas. Esses desenvolvimentos recentes indicam uma perspectiva cautelosa sobre as perspectivas de curto prazo da Pfizer, com analistas enfatizando a necessidade de clareza estratégica e execução.
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