Raymond James rebaixa ações da Azul SA em meio a preocupações com diluição

Publicado 15.05.2025, 05:41
Raymond James rebaixa ações da Azul SA em meio a preocupações com diluição

Investing.com — Na quinta-feira, a Raymond James ajustou sua perspectiva sobre as ações da Azul SA (NYSE:AZUL), rebaixando a classificação das ações da companhia aérea de Outperform para Market Perform. A mudança na classificação ocorre à medida que os analistas da Raymond James preveem uma inevitável diluição adicional das ações da empresa. De acordo com dados do InvestingPro, as ações já caíram mais de 90% no último ano e atualmente estão sendo negociadas próximas à mínima de 52 semanas de US$ 0,48. A avaliação deles é baseada na conclusão pendente de um aumento opcional de capital de US$ 200 milhões, que eles acreditam que deve ser finalizado antes que as ações possam representar com precisão os fundamentos subjacentes da Azul.

O rebaixamento coincide com relatórios da noite de quarta-feira da Bloomberg, sugerindo que a Azul e seus credores estão considerando várias opções, incluindo um possível pedido de falência do Capítulo 11. No entanto, os analistas da Raymond James estão cautelosos em dar muito crédito a essas especulações, observando que tais rumores têm circulado por mais de dois anos sem resultados. Embora não descartem a possibilidade de um pedido de falência, eles o consideram improvável neste estágio. Os dados do InvestingPro mostram métricas financeiras preocupantes, com obrigações de curto prazo excedendo ativos líquidos e uma dívida total de US$ 6,28 bilhões.

Em termos de desempenho operacional da Azul, os analistas destacaram que a receita e a demanda estão em uma trajetória positiva, alinhadas com as expectativas. Apesar de um início de ano desafiador, marcado pela desvalorização da moeda e aumentos temporários em operações irregulares (IROPs) devido ao desempenho do fabricante de equipamentos originais (OEM) e problemas na cadeia de suprimentos, as tendências em operações, câmbio (FX) e custos de combustível têm melhorado desde março. A empresa gerou receita de US$ 3,54 bilhões nos últimos doze meses, com uma taxa de crescimento modesta de 7,93%.

Reafirmando sua confiança na capacidade operacional da Azul, os analistas mencionaram que a companhia aérea reiterou sua orientação de EBITDA de R$ 7,4 bilhões para 2025. Esta projeção permanece inalterada, refletindo uma tendência de receita mais forte que deve contrabalançar um aumento previsto nos custos não relacionados a combustível. Os analistas também observaram que a redução no lucro por ação (LPA) é atribuída a um aumento previsto nas despesas com juros.

O rebaixamento pela Raymond James serve como um indicador de cautela para os investidores, pois reflete as complexidades enfrentadas pela Azul SA no atual clima financeiro. A conclusão do aumento de capital e a clareza que traz em relação à diluição dos acionistas serão monitoradas de perto pelo mercado para avaliar a estabilidade financeira e o potencial de investimento da companhia aérea. A análise do InvestingPro indica que as ações estão atualmente subvalorizadas, embora os investidores devam observar que os analistas não esperam lucratividade este ano. Para insights mais profundos sobre a saúde financeira e avaliação da Azul, incluindo 12 ProTips adicionais e métricas abrangentes, confira o Relatório de Pesquisa Pro completo disponível no InvestingPro.

Em outras notícias recentes, a Azul S.A. reportou lucros do primeiro trimestre onde o EBIT/EBITDA ajustado ficou abaixo das expectativas, apesar das receitas terem superado as previsões. A companhia aérea atribuiu o desempenho inferior a interrupções operacionais temporárias, mas observou melhorias a partir de março. A Fitch Ratings rebaixou as classificações de crédito da Azul para ’CCC-’ devido a preocupações com liquidez e desafios na obtenção de novos financiamentos. A empresa tem trabalhado ativamente para melhorar a liquidez, garantindo R$ 600 milhões em financiamento de curto prazo de detentores de títulos existentes. Este financiamento é garantido por recebíveis de cartões de crédito e débito e tem vencimento de seis meses.

A Azul também concluiu uma oferta significativa de ações, levantando aproximadamente US$ 1,66 bilhão por meio de uma oferta pública primária de ações preferenciais. Esta medida aumentou o capital total da empresa para R$ 7,13 bilhões. Além disso, a Azul atualizou sua estrutura de ações após eventos de conversão de dívida, emitindo novas ações para arrendadores, acionistas e detentores de títulos. A Raymond James manteve uma classificação Outperform para a Azul, com um preço-alvo de US$ 4,00, apesar do déficit de lucros da empresa. A confiança da firma é parcialmente baseada na orientação anterior da Azul, que projeta EBITDA ajustado à frente das estimativas de consenso para 2025.

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