Stifel reduz preço-alvo da Becton Dickinson para US$ 224, mantém recomendação de compra

Publicado 01.05.2025, 17:40
Stifel reduz preço-alvo da Becton Dickinson para US$ 224, mantém recomendação de compra

Investing.com — Na quinta-feira, analistas da Stifel ajustaram suas perspectivas para as ações da Becton Dickinson (NYSE:BDX), reduzindo o preço-alvo de US$ 280,00 para US$ 224,00, enquanto mantêm a recomendação de Compra para o papel. De acordo com dados do InvestingPro, a ação está atualmente negociando próxima de sua mínima de 52 semanas, com alvos de analistas variando de US$ 245 a US$ 325, sugerindo potencial significativo de valorização. A empresa, com capitalização de mercado de aproximadamente US$ 49 bilhões, continua sendo uma importante participante no setor de Equipamentos e Suprimentos de Saúde. A revisão ocorre em função do desempenho da Becton Dickinson no segundo trimestre do ano fiscal de 2025 (2º tri F25) e da atualização de suas projeções para o ano fiscal completo de 2025, que não atenderam às expectativas devido a vários desafios macroeconômicos.

A empresa reportou vendas de US$ 5,27 bilhões para o trimestre, ficando abaixo tanto das estimativas da Stifel quanto do consenso de mercado de US$ 5,35 bilhões. A queda foi atribuída a um mercado mais fraco do que o previsto na China, reduções nos gastos com pesquisa e outros fatores que impactaram negativamente os resultados da linha superior da empresa. Apesar desses desafios, a BDX manteve fundamentos sólidos, com receita dos últimos doze meses de US$ 20,64 bilhões e uma saudável margem de lucro bruto de 46,27%. Os segmentos de Ciências da Vida e Intervencionista, que juntos representam aproximadamente 48% das vendas totais, foram identificados como os principais contribuintes para os números de vendas abaixo do esperado.

Apesar da queda nas vendas, a Becton Dickinson conseguiu apresentar lucro por ação (LPA) que superou as previsões dos analistas. O LPA reportado de US$ 3,35 superou as estimativas da Stifel e do consenso de US$ 3,29 e US$ 3,28, respectivamente. Esse resultado positivo foi sustentado por margens melhores do que o esperado dentro da empresa.

Olhando para o restante do ano fiscal de 2025, a Becton Dickinson enfrenta desafios macroeconômicos contínuos, incluindo pressão contínua no mercado chinês, reduções adicionais no financiamento de pesquisas e aumento dos obstáculos relacionados a tarifas. No entanto, a análise do InvestingPro indica a forte posição financeira da empresa, com uma pontuação geral de saúde "BOA" e um histórico de 54 anos consecutivos de aumentos de dividendos. Para investidores que buscam insights mais profundos, o InvestingPro oferece análises abrangentes através de seu Relatório de Pesquisa Pro, disponível para BDX e mais de 1.400 outras principais ações dos EUA. Esses fatores contribuem para um nível de incerteza para o restante do ano. Como resultado, a empresa revisou para baixo sua orientação de crescimento orgânico para o ano completo, de uma faixa inicial de 4,0%-4,5% para uma nova faixa de 3,0%-3,5%.

A orientação atualizada reflete tanto o desempenho mais fraco do que o esperado no 2º tri F25 quanto as pressões elevadas na China, agora estimadas como um obstáculo de 175 pontos base em comparação com a projeção anterior de 125 pontos base. Apesar desses desafios, a Becton Dickinson prevê que novos lançamentos de produtos e investimentos comerciais adicionais em PureWick e Phasix, bem como impactos potencialmente menos desfavoráveis de câmbio, apoiarão seu desempenho na segunda metade do ano fiscal de 2025.

Em outras notícias recentes, a Becton Dickinson reportou seus resultados do 2º tri de 2025 com resultados mistos, mostrando um lucro por ação (LPA) ajustado de US$ 3,35, que superou as expectativas dos analistas de US$ 3,28. No entanto, a receita da empresa foi de US$ 5,27 bilhões, ficando abaixo dos US$ 5,35 bilhões previstos. A empresa também anunciou planos para novos lançamentos de produtos e investimentos significativos na manufatura nos EUA. Analistas do BofA Securities rebaixaram a classificação das ações da Becton Dickinson de Compra para Neutra, citando a falha da empresa em atingir sua orientação original de crescimento orgânico e reduzindo sua previsão de crescimento orgânico para o ano completo. O BofA observou que cerca de 75% da redução da orientação foi atribuída ao segmento de Ciências da Vida. Apesar desses desafios, a Becton Dickinson mantém uma perspectiva positiva, projetando receita anual entre US$ 21,8 bilhões e US$ 21,9 bilhões, e orientação de LPA ajustado de US$ 14,34 a US$ 14,6. A empresa também está prosseguindo com sua planejada separação de negócios, que permanece no cronograma. Esses desenvolvimentos refletem os desafios contínuos e as iniciativas estratégicas que a Becton Dickinson está empreendendo para navegar no ambiente de mercado atual.

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