Stifel reduz preço-alvo da Titan America para US$ 15 devido a desafios de importação

Publicado 21.04.2025, 09:52
Stifel reduz preço-alvo da Titan America para US$ 15 devido a desafios de importação

Investing.com — Na segunda-feira, analistas da Stifel ajustaram suas perspectivas sobre a Titan America (NYSE:TTAM), reduzindo o preço-alvo de US$ 16,00 para US$ 15,00, enquanto mantiveram a recomendação de Compra para as ações. A revisão ocorre à luz dos desafios enfrentados pela empresa, que registrou uma queda significativa nos volumes de cimento importado devido às condições climáticas adversas, particularmente na Flórida, durante o primeiro trimestre de 2025. A empresa, que gerou US$ 1,63 bilhões em receita nos últimos doze meses com uma saudável margem bruta de 26,53%, divulgará seus próximos resultados em 28 de maio. A análise do InvestingPro mostra que as projeções dos analistas variam de US$ 14,10 a US$ 19,00, sugerindo potencial de valorização apesar dos desafios atuais.

De acordo com a análise da Stifel, o volume de cimento importado da Titan America sofreu uma queda drástica de aproximadamente 60-65% em comparação ao ano anterior no primeiro trimestre de 2025. Apesar desse forte declínio, os analistas sugerem que a venda efetiva de cimento importado pode ter experimentado menor volatilidade, potencialmente amortecida por ajustes de estoque. À medida que a demanda flutua, espera-se que a Titan America dê preferência ao cimento produzido domesticamente, o que pode ter contribuído para a volatilidade observada nos volumes de importação. Dados do InvestingPro revelam que as ações caíram significativamente nos últimos três meses, embora a empresa mantenha forte lucratividade com EBITDA de US$ 335,11 milhões.

O comentário da Stifel também destacou o potencial de melhoria nos preços do cimento no segundo trimestre de 2025, à medida que a Titan America repassa aos clientes os custos incrementais de tarifas. Notavelmente, cerca de 35% do volume de cimento da empresa é importado, indicando que o impacto líquido das tarifas sobre preços e custos pode ser complexo. Historicamente, a Titan America obteve mais de 80% de seu cimento da Grécia, que agora está sujeita a uma tarifa de 10%.

Os analistas observaram ainda que o aumento dos preços do gás natural poderia exercer pressões adicionais sobre preços e custos na produção de cimento. Por outro lado, eles apontaram que preços mais baixos do diesel poderiam servir como um impulso para o segmento de concreto, potencialmente compensando alguns dos aumentos de custos em outras áreas. Apesar do preço-alvo reduzido, a manutenção da recomendação de Compra pela Stifel reflete uma perspectiva otimista para o desempenho das ações da Titan America no futuro. Negociando a um índice P/L de 11,57, a análise do InvestingPro indica que as ações estão atualmente com valor justo, com insights adicionais disponíveis no abrangente Relatório de Pesquisa Pro que cobre esta e outras 1.400+ principais ações americanas.

Em outras notícias recentes, a Titan America reportou seus resultados financeiros do quarto trimestre de 2024, com receita atingindo US$ 390 milhões, superando a estimativa de consenso de US$ 385 milhões. A empresa também reportou um EBITDA ajustado de US$ 84 milhões, excedendo a previsão de US$ 79 milhões. Apesar desses fortes resultados, a Titan America enfrentou desafios devido a condições climáticas adversas, que devem continuar afetando o primeiro trimestre de 2025. Olhando para o futuro, a empresa prevê crescimento de receita de médio dígito e modestas melhorias nas margens de EBITDA para 2025, com foco nos setores de infraestrutura e construção comercial impulsionando o crescimento futuro.

Empresas de análise ajustaram suas perspectivas sobre a Titan America. A Stifel manteve a recomendação de Compra, mas reduziu o preço-alvo das ações de US$ 19,00 para US$ 16,00, enquanto a Bernstein reduziu o alvo de US$ 17,00 para US$ 15,00, mantendo a classificação de Desempenho de Mercado. A BofA Securities também cortou o preço-alvo para US$ 15,50, mantendo uma postura Neutra. Essas revisões refletem a orientação atualizada da empresa para 2025, que agora espera menor crescimento de receita e ganhos de margem do que o previsto anteriormente.

Apesar de uma queda de 6% no consumo de cimento nos EUA em 2024, os volumes da Titan America caíram apenas 3%, atribuído ao seu envolvimento em setores como o mercado de centros de dados da Virgínia e projetos-chave de infraestrutura. A empresa cita um forte backlog de projetos de infraestrutura, que deve sustentar a demanda a partir do segundo trimestre de 2025. Além disso, a Titan America possui múltiplas fontes de fornecimento de cimento, tanto dentro quanto fora da União Europeia, para mitigar possíveis interrupções decorrentes de tarifas, o que poderia potencialmente servir como impulso para os preços do cimento.

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