Na quarta-feira, o TD Cowen divulgou um relatório analisando o impacto do setor de e-commerce em evolução nas empresas de entrega de encomendas FedEx (NYSE:FDX) e United Parcel Service (NYSE:UPS). A análise destacou uma recuperação significativa nos volumes de e-commerce nos últimos dois a três trimestres de 2024, impulsionada por players internacionais como Temu e SHEIN, bem como grandes varejistas.
Apesar da tendência positiva no crescimento do volume de e-commerce, o relatório alertou que o crescimento dos lucros apenas a partir desses volumes é desafiador devido às pressões nas margens de um mercado competitivo, internalização do varejo e expansão da Amazon na logística.
O TD Cowen concluiu que a FedEx está melhor posicionada para aumentar a lucratividade através de economias de custos, especialmente com seu plano Network 2.0 destinado a reduzir a sobreposição de rede, que deve continuar até 2027. O relatório sugere que a capacidade da FedEx de gerenciar volumes de e-commerce de forma eficaz será evidente se seus resultados trimestrais de longo prazo mostrarem crescimento de margem apesar do crescimento limitado do rendimento. Em contraste, a UPS, com sua rede já integrada, deverá depender da automação para expansão de margem, apresentando um desafio mais significativo.
O relatório também examinou o novo ciclo de e-commerce, observando que, embora as tendências de penetração do e-commerce sejam robustas, como visto em estudos de caso da Walmart (NYSE:WMT), Target (NYSE:TGT) e outros grandes varejistas, existem obstáculos notáveis. Espera-se que a contribuição para o crescimento de empresas como Temu e SHEIN se modere devido a mudanças políticas em torno da regra de minimis até o terceiro trimestre de 2025. Grandes varejistas estão cada vez mais optando pela retirada em loja ou internalizando a entrega para melhorar a experiência do cliente e se beneficiar da logística interna.
Além disso, a gestão de rendimento é uma preocupação, com o investimento contínuo da Amazon em capacidades de fulfillment aumentando a concorrência na entrega de pacotes.
A potencial privatização do United States Postal Service (USPS) também adiciona incerteza, pois poderia levar a mudanças nos preços terrestres e impactar o produto SurePost da UPS, que depende do USPS para a entrega final. No entanto, o relatório indica que uma mudança na estratégia do USPS em direção à lucratividade poderia, em última análise, beneficiar os preços de encomendas em toda a indústria.
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