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Investing.com — Na segunda-feira, a Wolfe Research ajustou sua posição sobre as ações da Embraer (NYSE:ERJ), rebaixando-as de Outperform para Peer Perform. A revisão segue um período de crescimento notável para o fabricante de aeronaves, com as ações atingindo um novo pico. De acordo com dados da InvestingPro, a ERJ entregou um impressionante retorno de 96,93% no último ano. Os analistas da Wolfe Research observaram que as ações da Embraer recentemente ultrapassaram seu preço-alvo anterior de US$ 53, subindo para uma máxima histórica de US$ 56. Este marco representa o valor mais alto para as ações da empresa desde junho de 2007.
Os analistas apontaram a atual avaliação das ações da Embraer, que está próxima dos níveis recordes, como motivo para o rebaixamento. Eles expressaram preocupações sobre o potencial impacto negativo das próximas tarifas. Apesar do impressionante aumento de 44% no acumulado do ano (YTD), que superou tanto a média do setor aeroespacial de 9% quanto a queda de 3,5% do S&P 500, os analistas veem menos espaço para movimento ascendente no preço das ações.
O desempenho de mercado da Embraer tem sido notavelmente robusto em comparação com seus pares do setor, com alguns de seus concorrentes mais próximos no segmento de jatos executivos experimentando quedas no acumulado do ano, como a Bombardier (BBD) com uma queda de 14% e a Textron (TXT) com uma queda de 5%. A forte posição da empresa se reflete em seu impressionante crescimento de receita de 35,67% e pontuação de saúde financeira "ÓTIMA" de acordo com as métricas da InvestingPro. Os analistas atribuíram essas quedas em parte à exposição das empresas ao Canadá e à situação tarifária em curso com o país.
O relatório da Wolfe Research também destacou o próximo anúncio da Administração do Presidente dos EUA, esperado para 2 de abril, que fornecerá uma atualização sobre futuras tarifas globais. Os analistas antecipam que isso poderia levar a custos significativamente mais altos, afetando a Embraer ou seus clientes, dependendo do resultado dos ajustes tarifários. Embora a empresa opere com um nível moderado de dívida e mantenha um índice de liquidez saudável de 1,47, o potencial para aumento de despesas devido às tarifas levou a firma a reavaliar a classificação das ações, pois pode impactar o desempenho financeiro da Embraer no futuro.
Em outras notícias recentes, a Embraer anunciou uma previsão significativa nas entregas de aeronaves, prevendo um aumento de 18% até 2025. Esta projeção inclui a entrega de até 240 jatos comerciais e executivos, impulsionada pela forte demanda. Para o ano atual, a Embraer prevê entregar entre 77 e 85 aeronaves comerciais e 145 a 155 jatos executivos, marcando um aumento em relação aos números do ano anterior. Além disso, a Embraer garantiu um acordo histórico com a Flexjet, avaliado em até US$ 7 bilhões. Este acordo inclui um pedido firme de 182 aeronaves e opções para mais 30, marcando o maior pedido na história da Flexjet e para os jatos executivos da Embraer.
Em outro desenvolvimento, a ANA Holdings Inc. do Japão fez um pedido firme de 15 jatos E190-E2, com opções para mais cinco, marcando o primeiro pedido dos E-Jets de próxima geração da Embraer por uma companhia aérea japonesa. As entregas para a ANA estão programadas para começar em 2028. O E190-E2 é conhecido por suas emissões de carbono reduzidas e consumo de combustível, alinhando-se com os objetivos de sustentabilidade da Embraer. Esses desenvolvimentos recentes sublinham o crescimento estratégico da Embraer e as parcerias contínuas na indústria da aviação.
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