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Anec pode rever previsão de exportação de milho do Brasil após quebra de safra

Publicado 01.07.2016, 14:41
Atualizado 01.07.2016, 14:50
Anec pode rever previsão de exportação de milho do Brasil após quebra de safra

SÃO PAULO (Reuters) - A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) manteve nesta sexta-feira a sua previsão de exportação de milho pelo Brasil em 2016 em cerca de 23 milhões de toneladas, mas disse que a quebra de safra pela seca pela traz incertezas sobre a possibilidade de esse número ser alcançado.

"Previsões mais acertadas quanto à exportação de milho para o restante do ano são inviáveis no momento", disse a Anec, ao comentar sobre o segundo semestre.

No mês passado, a Anec já havia revisado em 7 milhões de toneladas a previsão de exportação de milho do Brasil neste ano, após notícias sobre a quebra de safra. Em 2015, o país exportou um volume recorde de 30,75 milhões de toneladas, segundo a associação.

Para a Anec, há incertezas quanto à real situação da segunda safra de milho em importantes produtores, especialmente Mato Grosso e Goiás, onde algumas regiões registraram perdas significativas na produção em função do clima.

O tamanho da safra será importante para a revisão dos números de exportação.

Em seu último levantamento, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu para 76,2 milhões de toneladas a projeção da safra brasileira 2015/16, queda de cerca de 10 por cento ante a temporada passada por cota do clima seco. Mas aquele volume não considerou, por exemplo, o efeito de recentes geadas no Paraná.

Em junho, as exportações do cereal somaram apenas 131 mil toneladas de milho, segundo a Anec, que disse que historicamente os volumes são baixos no mês, com embarques mais intensos a partir de julho.

Para atingir a previsão de aproximadamente 23 milhões de toneladas no ano, o país teria que exportar cercar de 15 milhões de toneladas no segundo semestre, notou a Anec, após embarques de 7,6 milhões na primeira metade do ano, o que representou um aumento de 117 por cento ante o mesmo período em 2015.

Exportações mais fortes no segundo semestre, entretanto, podem não se confirmar, uma vez que as vendas no mercado interno estão mais interessantes, após os preços terem atingido níveis recordes.

Além disso, muitas vendas antes contratadas para o exterior estão sendo redirecionadas para o mercado doméstico, o que até colaborou para esfriar os preços do milho, que ainda assim estão em patamares historicamente elevados.

A recente queda nos preços internos levou até mesmo o governo a indicar a não realização de venda de 500 mil toneladas dos estoques públicos, previamente anunciada para pressionar os preços, conforme antecipou a Reuters na véspera.

(Por Roberto Samora)

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