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Exportação combinada de soja e milho do Brasil em julho será a maior do ano, prevê Anec

Publicado 05.07.2023, 09:24
Atualizado 05.07.2023, 14:15
© Reuters.

Por Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) - A exportação de soja, farelo de soja, milho e trigo do Brasil em julho foi estimada nesta quarta-feira em mais de 18 milhões de toneladas, o maior volume mensal de embarques combinados dessas commodities do ano, segundo relatório da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

O total a ser embarcado, predominantemente soja e milho, deverá superar em 3,36 milhões de toneladas o volume do mesmo mês do ano passado, avançando mais de 600 mil toneladas na comparação com junho.

Os embarques previstos para o mês, que marca o início de maiores volumes de exportação de milho do Brasil, à medida que a colheita da segunda safra recorde ganha ritmo, deverão seguir testando as capacidades logísticas do país, que também está exportando milhões de toneladas de açúcar.

Diante de uma colheita abundante de cana, o Brasil exportou em junho mais de 3 milhões de toneladas de açúcar, que deve disputar espaço em alguns armazéns portuários com o milho nos próximos meses.

"As exportações de milho atingem o pico durante o segundo semestre de cada ano, após o início da colheita do milho safrinha. As estimativas da Anec para julho já demonstram esta sazonalidade de exportação, com um salto de 1,23 milhões de toneladas em junho para 6,34 milhões de toneladas em julho", disse a associação em relatório.

O aumento da exportação de milho na comparação mês a mês deve mais do que compensar uma redução dos embarques de soja em relação a junho, de 13,9 milhões para 9,44 milhões de toneladas previstas para julho.

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Apesar de relativamente menores na comparação mensal, a exportação de soja do Brasil dará um salto de quase 35% em relação ao volume exportado em igual mês de 2022, quando a safra da oleaginosa foi menor.

O total de milho exportado em julho também deve crescer 715 mil toneladas na comparação anual, disse a Anec, notando que os números, em uma primeira previsão, supõem condições ideais na programação de embarques e poderão ser revisados ao longo do mês.

Exportadores no Brasil, maior exportador global de soja e milho, correm para exportar os produtos na medida em que crescem as expectativas de embarques desses grãos, cujas safras em 2023 foram revisadas para recordes cada vez maiores nos últimos meses.

A Anec agora estima as exportações de soja do Brasil em máxima história de 99 milhões de toneladas em 2023, versus 93 milhões de toneladas de uma previsão divulgada em maio. No caso do milho, a projeção agora é de 52 milhões de toneladas.

Em 2022, o Brasil exportou 77,8 milhões de toneladas de soja e 44,7 milhões de toneladas de milho, segundo números da Anec, que diz que os números superlativos de 2023 se devem à "ótima safra deste ano".

Considerando os embarques já realizados pelo Brasil desde janeiro e as projeções para julho, a exportação de soja nos sete primeiros meses do ano está prevista em 74,7 milhões de toneladas, enquanto a de milho em 15,9 milhões de toneladas.

Isso indica que os embarques de milho vão acelerar nos próximos meses, concomitantemente a uma desaceleração da soja, para que as projeções sejam atingidas.

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De janeiro a julho, as exportações de farelo de soja estão estimadas em mais de 13 milhões de toneladas, apontou o relatório da Anec nesta quarta-feira, estimando os embarques desse produto em 2,25 milhões de toneladas neste mês, acima dos 2,07 milhões de toneladas exportados há um ano e ligeiramente maiores do que os de junho (2,24 milhões de toneladas).

Para julho, há ainda previsão de embarques de 38,5 mil toneladas de trigo.

(Por Roberto Samora; com reportagem adicional de Letícia Fucuchima e Gabriel Araujo)

Últimos comentários

Primeiro Ponto: tem contratos de soja a cumprir com demanda reprimida pela baixa da comodittie. entra agora milho safrinha que tende a ser recorde também e logo exportações do produto para competir com espaço nosportos e navios. segundo ponto: o açúcar ainda tem que escoar 30 milhões de toneladas já contratadas para o exterior. e atrás disso o mercado interno das esmagadoras que após o processo terão ainda DDGS e Farelo de soja. com a decisão do StF de considerar hora de espera em hora trabalhada para motorista , está aí o cenário para alta de fretes e gargalo logístico em Portos . Esse é o Brasil..... espero realmente que o fluxo seja perene , mas vejo que teremos ainda grandes desafios de armazenagem e escoamento da safra até dezembro 23. por sorte parece a queda dk minério de ferro irá fazer com que sobrem caminhões para o escoamento. porém existe o gargalo nos portos
Claro tinha que vir da (Reuters), e além disso precisou de (02) para escrever (03) Parágrafos... e a matéria é meio confusa, será que poderiam tirar uma dúvida ? Afinal, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), "VÊ" tipo "OLHO DE THUNDERA" tipo "visão além de alcance", ou "PREVÊ" tipo "MÃE DINAH", ou esta entidade "ESTIMA" tipo "faz a média" = "chuta na direção" ?
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