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SÃO PAULO (Reuters) - A Aprosoja-MT, organização dos produtores rurais de Mato Grosso, entrou com uma ação judicial contra empresas globais de grãos devido à Moratória da Soja, um acordo voluntário entre tradings que proíbe a compra de soja de áreas da Amazônia desmatadas após 2008.
Os produtores querem que a Justiça obrigue as tradings a cessar o que chamam de "conduta ilegal que vem sendo praticada no âmbito da Moratória da Soja".
Os agricultores buscam persuadir a Justiça a exigir que as empresas paguem indenização pelos prejuízos que este acordo supostamente impôs aos produtores de soja brasileiros.
A Aprosoja-MT está processando as unidades brasileiras da ADM, Bunge (NYSE:BG), Cargill, Louis Dreyfus Company e Cofco, além de associações de empresas, como Abiove e Anec.
A Louis Dreyfus Company pediu para a Reuters entrar em contato com a Abiove para comentários.
A Cargill e a Abiove se recusaram a comentar o processo.
A Anec e as outras empresas não responderam imediatamente aos pedidos de comentário.
O Estado do Mato Grosso, que fornece quase um terço da soja brasileira, aprovou uma lei no ano passado que retira vantagens fiscais para quem aderir à Moratória da Soja.
A discussão sobre o tema chegou ao Supremo Tribunal Federal(STF).
(Reportagem de Ana Mano)