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Área de soja reduzirá ritmo de expansão no Brasil em 2016/17, diz Agroconsult

Publicado 16.03.2016, 17:39
© Reuters.  Área de soja reduzirá ritmo de expansão no Brasil em 2016/17, diz Agroconsult

SÃO PAULO (Reuters) - O plantio de soja na próxima safra (2016/17) deverá crescer 600 mil hectares em relação à atual temporada, atingindo cerca de 33,8 milhões de hectares, de acordo com previsão da consultoria Agroconsult realizada nesta quarta-feira.

O crescimento projetado para o plantio 16/17, que começa em setembro, será menor do que o registrado na temporada 15/16, quando a área cresceu 1 milhão de hectares, segundo números da empresa, que apontou crédito mais caro e também uma reversão na tendência de a soja tomar áreas de milho e algodão.

Na próxima temporada, o quadro de preços da soja em comparação com o milho, por exemplo, não será tão desfavorável para o cereal quanto em anos anteriores.

Cerca de metade da expansão da soja em 2015/16 ocorreu em áreas milho e algodão.

Em 2016/17, a ocupação de áreas de pastagem deverá responder por quase toda a expansão de soja.

"O investimento em fazer um desmatamento para plantio de lavouras é mais intenso que a conversão de pasto para lavoura", disse o diretor da Agroconsult, André Pessôa, em encontro com jornalistas.

Segundo ele, nos últimos cinco anos praticamente toda a expansão de áreas de plantio no país ocorreu sobre pastagem, exceto na região de fronteira agrícola conhecida como Matopiba --Maranhão, Tocantins, Piauí e oeste da Bahia--, onde a derrubada do cerrado para o cultivo de grãos ainda ocorre.

Outro fator a desacelerar a expansão de área plantada deverá ser o aperto das margens dos agricultores, que vão sofrer com um crédito mais caro.

"O ambiente de crédito não vai ser adequado. Pode ser um pouco melhor, com disponibilidade no primeiro semestre, mas vai ser mais caro", projetou Pessôa.

ADUBOS

Segundo ele, o uso de fertilizantes em 2016 no Brasil --incluindo outros grãos e outras culturas, como cana-de-açúcar-- deverá subir para 31,2 milhões de toneladas, ante 30,2 milhões em 2015, um ano de retração.

A recuperação no consumo de adubos é explicada em parte porque os agricultores estão resignados diante do novo cenário de crédito no país, retomando investimentos em insumos, e em parte porque algumas lavouras já estão com estoque de nutrientes do solo reduzido, necessitando reposição.

(Por Gustavo Bonato)

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