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Oposição do Peru denuncia "compra de votos" para manter presidente Kuczynski no poder

Publicado 21.03.2018, 11:05
© Reuters. Presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, em Lima

Por Mitra Taj e Marco Aquino

LIMA (Reuters) - O maior partido de oposição do Peru divulgou gravações de áudio e vídeo nas quais apoiadores do presidente Pedro Pablo Kuczynski parecem oferecer projetos de obras públicas a parlamentares em troca de ajuda para derrotar um pedido de impeachment.

Em uma coletiva de imprensa realizada na terça-feira, dois dias antes de o Congresso votar para decidir se retira Kuczynski do cargo, o porta-voz do partido de direita Força Popular disse que trechos de gravações clandestinas de parlamentares e uma autoridade do governo exibidas a jornalistas provam que Kuczynski estava tentando "comprar" votos.

"Estamos revoltados", disse Daniel Salaverry e correligionários que renovaram os pedidos por renúncia de Kuczynski.

O governo de centro-direita de Kuczynski negou irregularidades e demitiu imediatamente o funcionário que é ouvido prometendo a um parlamentar que ele terá acesso a dinheiro fácil por meio de contratos de obras públicas se apoiar Kuczynski na votação de impeachment na quinta-feira.

A Procuradoria-Geral disse que o material merece uma "investigação minuciosa".

O escândalo é um novo golpe em Kuczynski no momento em que ele tenta se distanciar da empreiteira brasileira Odebrecht, que admitiu ter subornado autoridades públicas em toda América Latina.

Minutos depois de as gravações serem veiculadas, ao menos um parlamentar recuou no apoio ao presidente.

"Não posso ser parte disto", disse Jorge del Castillo, parlamentar influente que antes criticava a iniciativa de impeachment, à emissora local Canal N. "O presidente precisa dar uma explicação... eu não ficaria surpreso se ele renunciasse".

© Reuters. Presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, em Lima

O gabinete de Kuczynski não respondeu a pedidos de comentário.

A primeira-ministra peruana, Mercedes Aráoz, rejeitou as gravações, que disse fazerem parte de uma campanha mal-intencionada para depor Kuczynski, e enfatizou que nenhum ministro do gabinete aparece nelas.

"O governo não compra parlamentares", disse ela a jornalistas, negando que qualquer contrato governamental tenha sido oferecido em troca de apoio político.

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