O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) se posicionou contrário à taxação do Imposto de Exportação para a produção de petróleo do País vendida ao exterior e medidas de controle de preços. Em nota, a entidade diz que não apoia medidas que imponham "gravames" à exportação de petróleo e defendeu o alinhamento dos preços do mercado nacional.
O posicionamento do IBP ocorre antes da reunião marcada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL) nesta segunda-feira, 20, para discutir medidas contra a Petrobras (SA:PETR4). A reunião com o colégio de líderes foi marcada depois que o a Petrobras anunciou aumento da gasolina e do diesel sem atender o apelo feito pelo presidente da Câmara para esperasse a redução de tributos aprovada pelo Congresso na semana passada.
Em retaliação, Lira disse que os parlamentares vão aprovar medida para dobrar a tributação da companhia. O Imposto de Exportação é uma das alternativas porque é não requer prazo para ser adotado e pode entrar em vigor de forma imediata. Já o aumento da CSLL, como sinalizou Lira, precisa de 90 dias para ser cobrada.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.