Resultados do 2º tri da Nvidia superam expectativas, mas receita de data center fica abaixo por impacto da China
Os derivativos de boi gordo na B3 alcançaram um volume financeiro recorde de R$ 19,6 bilhões em julho de 2025. O resultado representa salto de mais de 300% em relação aos R$ 4,6 bilhões registrados no igual mês de 2024. No acumulado do ano, o montante negociado chega a R$ 88 bilhões, de acordo com levantamento da bolsa, antecipado ao Broadcast Agro.
O avanço também se refletiu no número de contratos em aberto, que somou 176 mil até julho, alta de 61% frente aos 109 mil de igual período do ano passado. O volume médio diário de negociação foi de 13,5 mil contratos, com cerca de 60% concentrados em futuros e 40% em opções.
Segundo a B3, o crescimento é resultado de uma série de ajustes no produto, como o novo indicador de liquidação calculado pela Datagro, a possibilidade de abrir opções com vencimento no mesmo dia, a redução da margem de garantia exigida nos futuros, o aumento dos limites de posição para opções e a funcionalidade "implied", que conecta os livros de ofertas dos futuros e das rolagens. Essas mudanças, aponta a bolsa, contribuíram para maior liquidez e menores custos de execução.
O perfil dos participantes mostra a diversificação do mercado. Em julho, pessoas físicas responderam por quase metade (46,5%) das negociações, seguidas por investidores internacionais (24,1%), empresas do agronegócio (15%), instituições financeiras (9%) e investidores institucionais (5,4%).
"Atingimos um novo patamar de liquidez e profundidade no mercado de Boi Gordo, o que na prática significa um ambiente mais eficiente tanto para investidores que buscam ganhos em curto prazo, com a volatilidade da commodity, quanto como ferramenta de gestão de risco para investidores institucionais e toda a cadeia pecuarista", afirmou a head de produtos commodities da B3, Marielle Brugnari, em nota.