PEQUIM (Reuters) - O Ministério do Comércio da China disse nesta sexta-feira que limitará as exportações de petróleo, produtos refinados, aço e outros metais para a Coreia do Norte, em linha com as novas sanções aplicadas pelas Nações Unidas por causa dos testes de Pyongyang com mísseis.
O comunicado ocorre após o Conselho de Segurança da ONU aplicar no mês passado, por unanimidade, novas penalidades à Coreia no Norte em razão de seu recente teste com míssil balístico intercontinental, procurando restringir o acesso do país a produtos refinados e petróleo.
As medidas chinesas terão efeito a partir de 6 de janeiro.
O anúncio chinês acontece após um acordo anunciado na sexta-feira pelo qual a Coreia do Norte realizará conversas oficiais com a vizinha Coreia do Sul na próxima semana, o primeiro diálogo em mais de dois anos, em meio a crescentes tensões em relação a seus programas nucleares e de mísseis.
Na terça-feira, o governo chinês disse que continuaria a aderir às recentes sanções da ONU.
Em novembro, a China, um dos principais parceiros comerciais da Coreia do Norte, não exportou produtos petrolíferos para o país, aparentemente indo além das restrições das Nações Unidas.
Entre as medidas na resolução de dezembro, a ONU proíbe quase 90 por cento das exportações de petróleo refinado para a Coreia do Norte, limitando-as a 500 mil barris por ano, e corta ainda o suprimento de petróleo a 4 milhões de barris por ano.
(Por Josephine Mason)