PEQUIM (Reuters) - O Ministério da Agricultura da China delineou medidas nesta quinta-feira para que os governos provinciais aumentem a renda dos agricultores por meio do desenvolvimento da economia rural, incluindo esforços para estimular o emprego de trabalhadores migrantes.
A segunda maior economia do mundo está buscando reforçar sua economia rural em dificuldades e alcançar a segurança alimentar, uma vez que os moradores dos vilarejos estão cada vez mais se mudando para as cidades em busca de empregos mais remuneradores, deixando as fazendas com dificuldades de mão de obra.
Buscando ampliar os canais de renda para os agricultores, o ministério pediu às autoridades provinciais que formem e fortaleçam novos negócios agrícolas, como cooperativas de agricultores e fazendas familiares.
Também solicitou medidas para incentivar o emprego de trabalhadores migrantes, de modo a aumentar sua renda.
O ministério apoiou atividades como o desenvolvimento de contratação de recursos, arrendamento de propriedades e participação acionária em propriedades operacionais.
Pediu aos órgãos coletivos rurais que participassem do fornecimento de serviços como produção e mão de obra.
O Estado é proprietário de todas as terras agrícolas na China, onde os agricultores têm direitos de arrendamento de terras que duram décadas e que os grupos coletivos exercem em seu nome.
Em junho, a China aprovou uma legislação para fortalecer a proteção dos direitos à terra dos agricultores e apoiar o desenvolvimento de coletivos de vilarejos, que entrará em vigor em maio de 2025.
(Reportagem de Mei Mei Chu)