Investimento direto no Brasil até outubro supera total de 2024
PEQUIM (Reuters) - A China prorrogou sua investigação sobre as importações de carne bovina por mais dois meses, dando aos fornecedores globais uma suspensão temporária mais longa das possíveis restrições comerciais, enquanto a indústria nacional luta contra um excesso de oferta.
A investigação agora se estenderá até 26 de janeiro de 2026, informou o Ministério do Comércio, citando "a complexidade do caso".
É a segunda vez que o ministério prorroga a investigação desde que a iniciou em dezembro passado, à medida que a desaceleração da demanda pressiona o maior mercado mundial de importação e consumo de carne bovina. A investigação não tem como alvo nenhum país específico.
Em agosto, a China prorrogou a revisão por três meses. Quaisquer medidas comerciais para restringir as importações afetariam os principais fornecedores, como Argentina, Austrália e Brasil.
A China importou um recorde de 2,87 milhões de toneladas métricas de carne bovina em 2024. As importações de janeiro-outubro de 2025 aumentaram 3,6% em relação ao ano anterior, para 2,34 milhões de toneladas.
(Reportagem de Ella Cao e Lewis Jackson)
