Investing.com – Os preços do cobre operaram em ma baixa de quatro semanas nesta segunda-feira, após alguns relatórios decepcionantes sobre a produção industrial terem evidenciado as preocupações com a saúde da economia da China.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o cobre com vencimento em setembro caiu 0,1 centavo, ou 0,04%, e foi negociado a US$ 2,316 por libra durante as negociações da manhã. No início do dia, os preços caíram para US$ 2,288, o nível mais baixo desde 2 de outubro.
O índice de gerentes de compras final Caixin para setor industrial referente ao mês de outubro divulgado no início do dia avançou para 48,3, de uma baixa de seis anos e meio de 47,2 em setembro.
Apesar do pequeno aumento modesto, a atividade ainda contraiu pelo oitavo mês consecutivo, alimentando as preocupações de que a economia ainda pode estar perdendo força apesar de uma série de medidas de estímulo nos últimos meses.
Enquanto isso, o índice oficial de gerentes de compra (PMI) para o setor industrial da China publicado no domingo permaneceu estável em 49,8 em outubro, o nível mais fraco desde agosto de 2012. Os analistas esperavam que o índice subisse para 50,0 no mês passado.
Uma leitura abaixo de 50,0 indica contração da indústria. Os traders de cobre consideraram a atividade industrial chinesa como um indicador da demanda de cobre da nação, uma vez que o metal vermelho é amplamente utilizado pelo setor.
A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.
As ações asiáticas caíram nesta segunda-feira, com o Shanghai Composite em queda do 1,6%, uma vez que o apetite por ativos mais arriscados ficou mais fraco em meio a indicações de que a economia da China está perdendo o impulso.
Em outros lugares, os futuros de ouro, com vencimento em dezembro, caíram US$ 2,00, ou 0,17%, e foram negociados a US$ 1.139,40 por onça-troy, uma vez que os investidores continuaram cortando as participações do metal precioso devido às expectativas para uma política monetária mais inflexível nos Estados Unidos.
O ouro perdeu US$ 23,60, ou 1,87%, na semana passada, em meio a especulações de que o Banco Central dos EUA (Fed) pode aumentar as taxas de juros ainda neste ano.
O momento para um aumento das taxas do Fed tem sido uma fonte constante de debate nos mercados nos últimos meses. O banco central norte-americano tem mais uma reunião de política agendada antes do final do ano, na metade de dezembro.
As expectativas de um aumento da taxa de empréstimo no futuro são consideradas pessimistas para o ouro, uma vez que o metal precioso se esforça para competir com ativos de alto rendimento, quando as taxas de juros estão em ascensão.
Nos EUA, o Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) deve divulgar dados sobre a produção industrial às 10h, horário do leste, em meio às expectativas para uma leve queda.