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Com ano recorde, petróleo dos EUA desafia Arábia Saudita e Opep+

Publicado 11.12.2023, 11:21
Atualizado 11.12.2023, 14:54
© Reuters.

Investing.com - A produção de petróleo dos Estados Unidos bateu recordes em 2023 e pode alcançar novos patamares em 2024, aumentando a pressão sobre a Arábia Saudita para recuperar o controle dos preços do barril.

A consultoria Rapidan Energy projeta que os EUA produzirão em média 13,3 milhões de barris por dia no ano que vem, superando a média de 13 milhões de barris em 2023 e o recorde histórico de 13,2 milhões de barris atingido em setembro.

A estimativa vem em meio ao anúncio de que as gigantes do petróleo Exxon Mobil (NYSE:XOM) e Chevron (NYSE:CVX) aumentarão seus investimentos em 2024, injetando mais recursos na bacia Permiana, o coração do boom do xisto.

A oferta recorde de petróleo americano contrasta com os cortes de produção dos países da Opep+, liderados pela Arábia Saudita e pela Rússia, que têm dificuldade para sustentar os preços do barril.

Há o temor de que os sauditas mudem de estratégia e inundem o mercado com petróleo, como fizeram em 2014, quando tentaram tirar os produtores americanos do jogo ao derrubar os preços e reduzir a rentabilidade.

Mas a Rapidan Energy não acredita nesse cenário. “Não pensamos que a Opep+ vá inundar o mercado para sufocar o xisto americano”, escreveu Bob McNally, presidente da consultoria. “Os ministros estão otimistas e acham que a oferta e a demanda serão mais favoráveis do que muitos negociantes esperam, o que vai ajudar a manter os preços.”

Apesar disso, o avanço do petróleo americano é incontestável. Além de elevar seus investimentos, a Exxon e a Chevron anunciaram neste ano megafusões para comprar os principais produtores de xisto.

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“O Permiano será o motor do crescimento não só neste ano, mas também nos próximos”, disse Hunter Kornfeind, analista de petróleo da Rapidan.

Se o aumento dos investimentos das gigantes da energia mostra o impulso da produção americana, também revela uma mudança na indústria energética dos EUA.

Segundo Kornfeind, o crescimento não é tão intenso quanto nos ciclos anteriores, quando as petrolíferas reinvestiam cerca de 100% do dinheiro que geravam em perfuração. Hoje, os investimentos representam cerca de 40 a 50% das receitas.

Isso reflete uma mudança nas prioridades das petrolíferas americanas, que estão mais focadas em recompensar os acionistas com recompras de ações e dividendos.

Além disso, o xisto americano - que foi alvo da Arábia Saudita em 2014 - não é o principal risco que a Opep enfrenta no longo prazo, afirmou McNally.

“A Opep está mais preocupada com a falta de investimentos na oferta do que com o excesso de xisto”, declarou. “É importante notar que a Opep não concorda com a visão da AIE sobre o pico da demanda e, portanto, acredita que o xisto americano é menos ameaçador.”

Últimos comentários

Faz o L, cambada!
o que têm haver o retardado?
a vida vai acabar quando o lixo humano no mar espalhar. Com a morte das algas acabará o oxigênio e todos ficarão sem ar.
É por isso que eles lideram o mundo,visão de longo prazo, estratégia. Quando o brasileiro planta milho,eles vendem o angu pronto.
os EUA explorando ao máximo e o Brasil com uma boa parte da população na miséria não pode explorar a margem equatorial por causa de um ibama patético e vendido aos interesses estrangeiros. triste demais.
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