As exportações de petróleo da Venezuela atingiram um pico de quatro anos em outubro, chegando a quase 950.000 barris por dia. Este aumento significativo é atribuído a um aumento na produção de petróleo bruto e vendas elevadas para mercados-chave, incluindo os Estados Unidos e a Índia. Os documentos da empresa estatal de petróleo PDVSA e dados de embarque revelaram os últimos números de exportação.
Apesar de enfrentar desafios como um grande incêndio em um terminal de armazenamento no mês passado, sanções mais rígidas dos EUA impostas desde junho, e a prisão do ex-ministro do petróleo da Venezuela, Pedro Tellechea, junto com ex-executivos da PDVSA por acusações de corrupção, o setor petrolífero do país mostrou resiliência. A recuperação se deve em parte à estabilização das operações na Faixa do Orinoco, a maior região produtora de petróleo da Venezuela, levando a uma recuperação nos estoques de petróleo pesado.
Em outubro, a PDVSA e suas joint ventures conseguiram exportar uma média de 947.387 barris por dia (bpd) de petróleo bruto e combustível, marcando um aumento de 21% em relação ao mês anterior e o maior número mensal desde o início de 2020. Além disso, a Venezuela exportou 314.500 toneladas métricas de subprodutos de petróleo e petroquímicos, superando a exportação de 267.000 toneladas de setembro.
A gigante do petróleo dos EUA, Chevron (NYSE:CVX), relatou exportações recordes para os Estados Unidos de 280.000 bpd, o nível mais alto desde que retomou a exportação de graus pesados de petróleo venezuelano no início do ano passado. A empresa petrolífera espanhola Repsol também enviou petróleo venezuelano para os EUA e Espanha durante o mesmo período.
A Índia, que era um importante mercado para o petróleo venezuelano antes das sanções, recebeu três carregamentos em outubro, totalizando aproximadamente 141.000 bpd. Os embarques para os EUA, Europa e Índia são realizados sob licenças dos EUA concedidas a alguns dos parceiros de joint venture e clientes da PDVSA, incluindo Chevron, Repsol, Eni, Maurel & Prom e Reliance Ind.
A China continua sendo o principal destinatário do petróleo venezuelano, com 385.300 bpd enviados direta e indiretamente para o maior importador de petróleo do mundo em outubro. No entanto, isso foi uma diminuição em relação à média de setembro de 451.500 bpd.
As exportações da Venezuela para Cuba, um aliado político próximo, também experimentaram um leve aumento, subindo para 28.000 bpd de 22.000 bpd em setembro. O país está atualmente enfrentando uma grave crise energética.
Os dados também mostraram um aumento nas importações de combustível da Venezuela, que subiram para 81.000 bpd em outubro de 67.000 bpd no mês anterior, indicando uma demanda crescente por combustível dentro do país.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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