Investing.com – O mercado reagiu bem e as ações da Klabin (BVMF:KLBN11) subiam nesta segunda-feira, 04 de novembro, em repercussão ao seu balanço trimestral divulgado. Às 13h37 (de Brasília), as Units registravam alta de 3,95% no pregão, cotadas a R$21,85, enquanto o índice Ibovespa subia 1,69%.
Klabin reportou um lucro líquido de R$729 milhões no terceiro trimestre, contra R$315 milhões no segundo trimestre de 2024 e R$245 milhões apurados um ano antes. A receita líquida somou R$4,999 bilhões, praticamente estável na base trimestral, mas ganho de 14% ano a ano.
Os dados operacionais vieram sequencialmente mais fracos, mas superaram as estimativas do Itaú BBA em 5%, que possui recomendação outperform para a ação, equivalente à compra, com preço-alvo de R$26.
O Ebitda de R$ 1,8 bilhão, alta anual de 33%, mas recuo trimestral de 12%, teria sido afetado por “volumes mais fracos na divisão de celulose e custos mais altos no segmento de papel/embalagens”.
Apesar do aumento da alavancagem diante da conclusão do desembolso no projeto Caete, a Klabin teria uma “estrutura de capital saudável”, completou o Itaú BBA.
O Ebitda recorrente veio em linha com a expectativa do Goldman Sachs (NYSE:GS) e do consenso e da Bloomberg.
“Os lucros da celulose foram marginalmente melhores e os do papel, marginalmente piores. Os volumes de celulose foram fracos em um tempo de inatividade maior do que o esperado, mas melhores preços e custos mais do que compensaram isso”, destacaram os analistas do Goldman, que possui visão neutra para o papel, com preço-alvo de R$20.
Os analistas do banco também mencionaram aumento na alavancagem, mas entendem que a pressão no fluxo de caixa deve atingir seu pico neste ano.
“Isso será seguido por geração positiva de FCF com base na normalização do capex e algum crescimento dos lucros”, conclui o GS.