Investing.com – Os futuros de ouro recuaram nesta quarta-feira, reduzindo uma alta de quatro semanas da sessão anterior, porque os investidores se mostraram cautelosos em meio a preocupações com uma possível inadimplência da dívida grega e com um leilão da dívida pública de Portugal, que ainda vai acontecer e está sendo acompanhado de perto.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (NYMEX), os futuros de ouro para entrega em fevereiro foram negociados a US$ 1.648,55 por onça-troy durante as primeiras negociações europeias da manhã, recuando 0,4%. Os preços se recuperaram e atingiram uma alta de quatro semanas de US$ 1.667,95, na terça-feira.
Os futuros de ouro estavam propensos a encontrar apoio em US$ 1.631,95 por onça troy, a baixa de 16 de janeiro, e resistência em US$ 1.667,95, a alta de terça-feira.
O governo da Grécia deve retomar as negociações com os detentores de seus títulos para discutir uma redução voluntária da dívida soberana do país, após o fracasso das negociações ocorridas na sexta-feira, em meio a divergências sobre o quanto em dinheiro os investidores perderão trocando seus títulos.
Sem essa troca (swap), é improvável que a endividada Grécia garanta um segundo resgate financeiro, aumentando assim os temores com relação a uma possível e desordenada inadimplência grega em março, quando vence uma quantidade enorme de títulos a pagar.
Os mercados também ficaram de olho na venda da dívida pública de Portugal, o que estava sendo visto como um teste crítico ao apetite do investidor para a dívida do país.
Os leilões de títulos públicos tornaram-se fatores-chave do sentimento de risco nos últimos meses, uma vez que os negociadores tentam avaliar a capacidade que os países endividados da zona do euro têm para autofinanciamento.
Enquanto isso, os preços ficaram sob pressão em meio à opaca demanda física na Ásia. A compra de ouro na China deve desacelerar com o início das celebrações do Ano Novo Lunar.
“Acreditamos que o interesse no material físico terá reduzido significativamente na China até a segunda metade da próxima semana”, afirmou, em relatório anterior, o UBS.
Também pesando sobre o metal precioso, a Índia elevou o imposto de importação sobre o ouro em quase 90% na terça-feira, o que pode provavelmente causar impactos negativos na demanda do maior consumidor mundial do metal precioso.
O Ministério da Fazenda do país informou, em comunicado, que as importações de ouro serão agora tributadas em 2% do valor, em comparação a uma taxa fixa de 300 rúpias (US$ 5,83) por 10 gramas, cobrada anteriormente.
Na divisão Comex, a prata para entrega em março apresentou queda de 0,8% para negociação a US$ 29,90 por onça-troy, enquanto o cobre para entrega em março caiu 0,37% para negociação a US$ 3,716 por libra.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (NYMEX), os futuros de ouro para entrega em fevereiro foram negociados a US$ 1.648,55 por onça-troy durante as primeiras negociações europeias da manhã, recuando 0,4%. Os preços se recuperaram e atingiram uma alta de quatro semanas de US$ 1.667,95, na terça-feira.
Os futuros de ouro estavam propensos a encontrar apoio em US$ 1.631,95 por onça troy, a baixa de 16 de janeiro, e resistência em US$ 1.667,95, a alta de terça-feira.
O governo da Grécia deve retomar as negociações com os detentores de seus títulos para discutir uma redução voluntária da dívida soberana do país, após o fracasso das negociações ocorridas na sexta-feira, em meio a divergências sobre o quanto em dinheiro os investidores perderão trocando seus títulos.
Sem essa troca (swap), é improvável que a endividada Grécia garanta um segundo resgate financeiro, aumentando assim os temores com relação a uma possível e desordenada inadimplência grega em março, quando vence uma quantidade enorme de títulos a pagar.
Os mercados também ficaram de olho na venda da dívida pública de Portugal, o que estava sendo visto como um teste crítico ao apetite do investidor para a dívida do país.
Os leilões de títulos públicos tornaram-se fatores-chave do sentimento de risco nos últimos meses, uma vez que os negociadores tentam avaliar a capacidade que os países endividados da zona do euro têm para autofinanciamento.
Enquanto isso, os preços ficaram sob pressão em meio à opaca demanda física na Ásia. A compra de ouro na China deve desacelerar com o início das celebrações do Ano Novo Lunar.
“Acreditamos que o interesse no material físico terá reduzido significativamente na China até a segunda metade da próxima semana”, afirmou, em relatório anterior, o UBS.
Também pesando sobre o metal precioso, a Índia elevou o imposto de importação sobre o ouro em quase 90% na terça-feira, o que pode provavelmente causar impactos negativos na demanda do maior consumidor mundial do metal precioso.
O Ministério da Fazenda do país informou, em comunicado, que as importações de ouro serão agora tributadas em 2% do valor, em comparação a uma taxa fixa de 300 rúpias (US$ 5,83) por 10 gramas, cobrada anteriormente.
Na divisão Comex, a prata para entrega em março apresentou queda de 0,8% para negociação a US$ 29,90 por onça-troy, enquanto o cobre para entrega em março caiu 0,37% para negociação a US$ 3,716 por libra.