Investing.com – Os contratos futuros de petróleo apresentaram leve queda durante as negociações europeias da manhã desta quinta-feira, uma vez que temores cada vez maiores com relação ao agravamento da crise da dívida na zona euro e que decepcionantes dados comerciais chineses alimentaram as preocupações com relação à desaceleração na demanda mundial de petróleo.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de petróleo leve e doce para entrega em junho foram negociados a US$ 96,66 o barril durante as negociações europeias da manhã, caindo 0,15%.
Anteriormente, os futuros caíram até 0,3%, para negociação em uma baixa da sessão, a US$ 96,31 o barril. Os preços chegaram a US$ 95,17 por barril na quarta-feira, a maior baixa desde 20 de dezembro de 2011.
Os investidores continuaram acompanhando os acontecimentos políticos na Grécia, uma vez que o endividado país luta para formar um governo de coalizão após as eleições do fim de semana.
O líder do partido esquerdista, Alexis Tsipras, desistiu de sua tentativa de formar um novo governo, na quarta-feira, colocando o líder grego socialista Evangelos Venizelos em posição de tentar formar de última hora um governo na quinta-feira.
A incerteza alimentou os temores de que a Grécia não terá um governo estabelecido a tempo de garantir a próxima parcela do resgate financeiro internacional no próximo mês, já que parece cada vez mais provável que haja novas eleições.
Enquanto isso, as preocupações cada vez maiores com relação à saúde do setor bancário espanhol ficaram em foco, após o Banco da Espanha ter recebido um pedido oficial, na quarta-feira, para que o banco tenha uma participação no Bankia, quarto maior credor do país
O rendimento dos títulos espanhóis de 10 anos subiu mais de 6% nas primeiras negociações europeias e atingiu o maior nível desde o início de dezembro, refletindo as preocupações dos investidores relacionadas à compra de ativos mais arriscados.
Há preocupações de que a crise da dívida soberana da região possa provocar uma ampla desaceleração econômica que pode diminuir a procura pelo petróleo. Segundo dados da British Petroleum, a zona do euro representou quase 12% do consumo global de petróleo em 2010.
Os preços ficaram sob mais pressão após a divulgação de dados que mostraram que as exportações as importações chinesas cresceram menos que o esperado no mês de abril.
Em um relatório, a Administração Geral Aduaneira da China informou que o superávit comercial da nação aumentou para US$ 18,42 bilhões em abril, partindo de US$ 5,35 milhões do mês anterior.
Os dados mostraram que em abril as exportações aumentaram 4,9%, em comparação com o ano anterior, ficando abaixo das previsões de crescimento de 9,1% e recuando dos 8,9% de março.
Em abril as importações cresceram 0,4%, significativamente abaixo das previsões de 12,5% e caindo muito em comparação com os 5,3% do mês anterior.
Normalmente, um superávit comercial alto é considerado uma coisa boa, mas os resultados de abril apareceram mais relacionados a uma fraqueza nas importações, alimentando as preocupações com relãção a uma desaceleração na segunda maior economia do mundo.
Uma desaceleração muito grande na China, segunda maior economia do mundo, pode prejudicar o crescimento global, que, por sua vez, já está hesitante em virtude das medidas de austeridade da Europa.
A China é o segundo maior consumidor de petróleo do mundo depois dos EUA e tem sido o motor do fortalecimento da demanda.
Enquanto isso, um crescimento maior que o esperado nos estoques de petróleo dos EUA, na semana passada, está forçando os traders a focarem no cenário de fornecimento e demanda.
O Ministério de Minas e Energia dos EUA disse em seu relatório semanal que os estoques de petróleo bruto aumentaram em 3,7 milhões de barris na semana passada, para um total de 379,5 milhões, o maior nível desde agosto de 1990, dando suporte aos temores acerca de uma desaceleração na demanda de petróleo por parte dos EUA.
Os EUA é o maior consumidor mundial de petróleo, responsável por quase 22% da demanda global de petróleo.
Na ICE Futures Exchange, os contratos futuros de petróleo Brent para entrega em junho caíram 0,05% e foram negociados a US$ 113,14 por barril, com o spread entre os contratos Brent e de petróleo ficando em US$ 16,48.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de petróleo leve e doce para entrega em junho foram negociados a US$ 96,66 o barril durante as negociações europeias da manhã, caindo 0,15%.
Anteriormente, os futuros caíram até 0,3%, para negociação em uma baixa da sessão, a US$ 96,31 o barril. Os preços chegaram a US$ 95,17 por barril na quarta-feira, a maior baixa desde 20 de dezembro de 2011.
Os investidores continuaram acompanhando os acontecimentos políticos na Grécia, uma vez que o endividado país luta para formar um governo de coalizão após as eleições do fim de semana.
O líder do partido esquerdista, Alexis Tsipras, desistiu de sua tentativa de formar um novo governo, na quarta-feira, colocando o líder grego socialista Evangelos Venizelos em posição de tentar formar de última hora um governo na quinta-feira.
A incerteza alimentou os temores de que a Grécia não terá um governo estabelecido a tempo de garantir a próxima parcela do resgate financeiro internacional no próximo mês, já que parece cada vez mais provável que haja novas eleições.
Enquanto isso, as preocupações cada vez maiores com relação à saúde do setor bancário espanhol ficaram em foco, após o Banco da Espanha ter recebido um pedido oficial, na quarta-feira, para que o banco tenha uma participação no Bankia, quarto maior credor do país
O rendimento dos títulos espanhóis de 10 anos subiu mais de 6% nas primeiras negociações europeias e atingiu o maior nível desde o início de dezembro, refletindo as preocupações dos investidores relacionadas à compra de ativos mais arriscados.
Há preocupações de que a crise da dívida soberana da região possa provocar uma ampla desaceleração econômica que pode diminuir a procura pelo petróleo. Segundo dados da British Petroleum, a zona do euro representou quase 12% do consumo global de petróleo em 2010.
Os preços ficaram sob mais pressão após a divulgação de dados que mostraram que as exportações as importações chinesas cresceram menos que o esperado no mês de abril.
Em um relatório, a Administração Geral Aduaneira da China informou que o superávit comercial da nação aumentou para US$ 18,42 bilhões em abril, partindo de US$ 5,35 milhões do mês anterior.
Os dados mostraram que em abril as exportações aumentaram 4,9%, em comparação com o ano anterior, ficando abaixo das previsões de crescimento de 9,1% e recuando dos 8,9% de março.
Em abril as importações cresceram 0,4%, significativamente abaixo das previsões de 12,5% e caindo muito em comparação com os 5,3% do mês anterior.
Normalmente, um superávit comercial alto é considerado uma coisa boa, mas os resultados de abril apareceram mais relacionados a uma fraqueza nas importações, alimentando as preocupações com relãção a uma desaceleração na segunda maior economia do mundo.
Uma desaceleração muito grande na China, segunda maior economia do mundo, pode prejudicar o crescimento global, que, por sua vez, já está hesitante em virtude das medidas de austeridade da Europa.
A China é o segundo maior consumidor de petróleo do mundo depois dos EUA e tem sido o motor do fortalecimento da demanda.
Enquanto isso, um crescimento maior que o esperado nos estoques de petróleo dos EUA, na semana passada, está forçando os traders a focarem no cenário de fornecimento e demanda.
O Ministério de Minas e Energia dos EUA disse em seu relatório semanal que os estoques de petróleo bruto aumentaram em 3,7 milhões de barris na semana passada, para um total de 379,5 milhões, o maior nível desde agosto de 1990, dando suporte aos temores acerca de uma desaceleração na demanda de petróleo por parte dos EUA.
Os EUA é o maior consumidor mundial de petróleo, responsável por quase 22% da demanda global de petróleo.
Na ICE Futures Exchange, os contratos futuros de petróleo Brent para entrega em junho caíram 0,05% e foram negociados a US$ 113,14 por barril, com o spread entre os contratos Brent e de petróleo ficando em US$ 16,48.