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Haiti registra primeiro surto de peste suína africana em 37 anos, diz OIE

Publicado 22.09.2021, 19:47
Atualizado 22.09.2021, 19:50
© Reuters. Produção de suínos em Pingtung, Taiwan
21/09/2021
REUTERS/Ann Wang

Por Tom Polansek

CHICAGO (Reuters) - O Haiti registrou seu primeiro surto de peste suína africana (PSA) em 37 anos, um vírus fatal a porcos, disse a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês), alimentando preocupações sobre a disseminação da doença nas Américas.

Uma operação em Anse-à-Pitre, perto da fronteira do Haiti com a República Dominicana, indicou um surto que começou em 26 de agosto, disse a organização em relatório na segunda-feira.

A detecção é "lamentável", mas não surpreendente devido aos casos recentes na República Dominicana, disse o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) nesta terça-feira. A agência está consultando autoridades de saúde animal de ambos os países.

Os surtos em Hispaniola, uma ilha na América do Norte, aumentam as preocupações de que a peste suína africana possa se espalhar para os Estados Unidos, que nunca tiveram a doença, e paralisar temporariamente as exportações de carne suína norte-americana. Os governos frequentemente bloqueiam as importações da proteína de países onde a doença foi encontrada para prevenir a transmissão.

Os Estados Unidos já proíbem a carne suína haitiana e dominicana devido a outra doença suína local, segundo o USDA.

Ainda assim, a Alfândega e a Proteção de Fronteiras dos EUA estão aumentando as inspeções de carne suína ilegal em voos de Hispaniola e garantindo que o lixo de avião seja descartado de maneira adequada, disse o USDA.

Em julho, o USDA informou que a República Dominicana teve os primeiros casos de peste suína africana das Américas em quase 40 anos.

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No Brasil, a associação da indústria de proteína animal ABPA disse em nota que colocou o setor em campanha total de prevenção à PSA, após a notificação das autoridades sanitárias do Haiti sobre a ocorrência da enfermidade em seu território.

Segundo a entidade, uma intensa campanha multilíngue (em português, inglês, francês, crioulo e espanhol) está em curso nas redes sociais, na comunicação interna das empresas produtoras e fornecedoras da cadeia produtiva, e nas mais diversas vias, incluindo stakeholders e outras organizações.

Ao mesmo tempo, por meio do Grupo Especial de Prevenção à Peste Suína Africana (Gepesa) da ABPA, foram integrados esforços ao governo federal pela intensificação da defesa sanitária.

"O Ministério da Agricultura se adiantou à pauta e intensificou a inspeção nos principais portos de entrada do País, impedindo a entrada de produtos cárneos", disse no comunicado a diretora técnica da ABPA, Sulivan Alves. 

Ela acrescentou que o ministério assinou um convênio interpaíses de emergencialidade para a prevenção da doença.

Ao mesmo tempo, disse Sulivan, a América Latina também entrou em estado de atenção por meio do grupo #TodosContraLaPPA, com intercâmbio de informações e esforços de 21 associações de 18 países do continente latino-americano, em uma grande campanha continental.

A peste suína africana é inofensiva para os humanos, mas frequentemente fatal para os porco magro. Ele se originou na África antes de se espalhar pela Europa e Ásia e matou centenas de milhões de animais em rebanhos.

A doença se espalhou rapidamente na China a partir de 2018 e eliminou metade do rebanho de suínos do país em um ano.

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(Por Tom Polansek; reportagem adicional de Nayara Figueiredo em São Paulo)

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