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SÃO PAULO (Reuters) - A produção de ração animal e suplementos do Brasil deverá alcançar 94 milhões de toneladas em 2025, crescimento de 3% sobre o ano passado na esteira de uma projeção positiva do setor pecuário, estimou nesta segunda-feira o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).
Do total, 90 milhões de toneladas são de rações e concentrados.
A perspectiva está ligeiramente acima da traçada pelo Sindirações ao final do ano passado.
"Essa expectativa está fortemente atrelada ao desempenho das cadeias produtivas de proteínas animais (carnes, leite, ovos e organismos aquáticos), muito embora as previsões de crescimento dependam de diversas variáveis", disse o CEO do Sindirações, Ariovaldo Zani, em nota.
No ano passado, o setor movimentou R$160 bilhões, considerando apenas o custo de aquisição dos ingredientes de origem vegetal, animal, mineral e aditivos químicos utilizados.
A projeção para 2025 também considera uma safra recorde de grãos.
Zani destacou que a indústria de alimentação animal deve consumir cerca de 60 milhões de toneladas de milho (incluindo o seu derivado DDG) e 20 milhões de toneladas de farelo de soja em 2025. Esses insumos, somados, representam mais de 70% dos custos da alimentação animal, especialmente para aves e suínos.
A perspectiva é que o setor de frangos de corte, motivado pela demanda externa, especialmente da Ásia e do Oriente Médio, cresça "moderadamente" durante o ano de 2025, resultando em uma produção de 37,9 milhões de toneladas de rações, versus 36,9 milhões de toneladas em 2024.
Já a produção de ração para a atender a suinocultura deverá somar 22 milhões de toneladas de rações em 2025, versus 21,6 milhões no ano passado.
(Por Roberto Samora)