SÃO PAULO (Reuters) - Leilões realizados nesta sexta-feira pelo governo federal para viabilizar a contratação de energia por distribuidoras junto a usinas de geração existentes movimentaram contratos no valor total de 1 bilhão de reais, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que operacionalizou a licitação.
Os chamados leilões A-1 e A-2 negociaram energia para atendimento da demanda dos clientes das distribuidoras entre 2019 e 2020 e entre 2020 e 2021, respectivamente.
Entre os agentes vendedores de energia, destacou-se a Petrobras (SA:PETR4), que negociou 190 megawatts médios de suas termelétricas Celso Furtado e Jesus Soares Pereira no leilão A-2.
Também fecharam vendas no A-2 a comercializadora de energia Tradener (100 megawatts médios) e a CDSA (38 megawatts médios), além da geradora Celesc (SA:CLSC4) e das comercializadoras Comerc e Minerva (SA:BEEF3), entre outras.
No certame A-1, apenas uma empresa negociou contratos, a Desttra Energia, com 4 megawatts médios.
O preço médio final de contratação no leilão A-1 foi de 142,99 reais por megawatt-hora, o que representa deságio de 16 por cento em relação ao preço-teto estabelecido, de 170 reais.
No leilão A-2, o preço médio ficou em 161,35 reais por megawatt-hora, deságio de 0,4 por cento frente ao teto.
(Por Luciano Costa)