Montadoras chinesas propõem tarifas mais altas sobre veículos da UE

Publicado 19.06.2024, 06:11
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Em resposta à decisão da União Europeia de impor taxas anti-subsídios aos veículos elétricos (EVs) chineses, as montadoras chinesas estão pedindo que Pequim retalie aumentando as tarifas sobre os carros movidos a gasolina europeus.

A recomendação de tarifas mais altas sobre as importações da UE foi feita durante uma reunião privada na terça-feira, que incluiu empresas automobilísticas chinesas e europeias e associações do setor.

O aumento de tarifas sugerido visa especificamente grandes veículos movidos a gasolina, um movimento que reflete a escalada das tensões comerciais entre a China e o Ocidente. A Comissão Europeia declarou em 12 de junho sua intenção de implementar tarifas de até 38,1% sobre veículos elétricos chineses importados a partir de julho.

Esta medida surge depois de os Estados Unidos terem aumentado as tarifas sobre os carros chineses em maio e marca uma continuação da disputa comercial iniciada pelas tarifas de importação de Washington em 2018.

Anteriormente, um centro de pesquisa automotiva afiliado ao governo chinês havia proposto aumentar as tarifas de importação de grandes carros movidos a gasolina para 25%, de acordo com um especialista do setor citado pelo Global Times. A atual alíquota de importação da China para carros é de 15%.

O pedido de aumentos de tarifas se alinha com a postura de política comercial protetora da União Europeia, alimentada por preocupações com o modelo de desenvolvimento focado na produção e impulsionado pela dívida da China, potencialmente inundando o mercado da UE com produtos baratos, incluindo veículos elétricos, à medida que as empresas chinesas se voltam para os mercados internacionais em meio à fraca demanda doméstica.

As autoridades chinesas sugeriram possíveis medidas de retaliação por meio da mídia estatal e entrevistas com representantes do setor. Além dos automóveis, o Global Times indicou anteriormente que as empresas chinesas pretendiam solicitar uma investigação antidumping sobre produtos suínos europeus, que o Ministério do Comércio da China anunciou que realizaria na segunda-feira. O jornal também defendeu um exame das importações de laticínios da UE para a China.

A Reuters contribuiu para este artigo.

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